As restrições à produção mundial de petróleo podem ser divididas em quatro categorias: 1. Geologia 2. Interesses nacionais legítimos 3. Má administração 4. Reviravoltas políticas Considere-se cada uma delas na ordem inversa: Reviravoltas políticas actualmente são desenfreadas no Médio Oriente, resultando numa grande alta nos preços mundiais do petróleo. Ninguém sabe até onde irão os impactos ou quanto tempo levará para alcançar alguma espécie de estabilidade e o que a estabilidade significará para a produção de petróleo nos países do Médio Oriente que o produzem. Estamos portanto reduzidos a fazer as melhores suposições, semanas, meses ou anos antes de haver resoluções claras. Um caos precursor num país do Médio Oriente constrangido pela reviravolta política foi o Iraque, o qual acredita-se ter reservas de petróleo para produzir a um nível muito mais elevado – mas o caos do governo iraquiano restringiu severamente a expansão da produção de petróleo. Outro caso prolongado é o da Nigéria, atormentado pela agitação política interna a qual tem tido impacto negativo na sua produção de petróleo. A má administração da produção de petróleo dentro de um país pode dever-se a uma variedade de factores, todos eles significando produção mais baixa da que se verificaria em caso contrário. O país tem enormes recursos de petróleo heavy que poderiam ser produzidos a taxas muito mais elevadas. A subprodução deve-se ao facto de o governo sugar demasiado cash flow dos fundos necessários às operações de produção de petróleo dos fundos. Além disso, a Venezuela tem tornado extremamente difícil, se não impossível a companhias estrangeiras, operarem no país. Outro exemplo de má administração é o México, onde o confisco pelo governo de receitas do petróleo, tecnologia inferior e restrições ao investimento estrangeiro levaram a um declínio significativo da produção mexicana.
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