Em Janeiro sobe ao outeiro; se vires verdejar, põe-te a cantar, se vires o Sócrates, põe-te a chorar
Quem vai ao mar avia-se em terra; quem vota Sócrates, mais cedo se enterra.
Sócrates a rir em Janeiro, é sinal de pouco dinheiro.
Quem anda à chuva molha-se; quem vota em Sócrates lixa-se.
Ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de perdão; parvo que vota em Sócrates, tem cem anos de aflição.
Gaivotas em terra temporal no mar; Sócrates em São Bento, o povinho a penar
Há mar e mar, há ir e voltar; só vota em Sócrates quem se quer afogar.
Março, marçagão, manhã de Inverno tarde de Verão; Sócrates, Soarão, manhã de Inverno tarde de inferno.
Burro carregando livros é um doutor; burro carregando o Sócrates é burro mesmo.
Peixe não puxa carroça; votar em Sócrates, asneira grossa.
Amigo disfarçado, inimigo dobrado; Sócrates empossado, povinho lixado.
A ocasião faz o ladrão, e de Sócrates um aldrabão.
Antes só que mal acompanhado, ou com Sócrates ao lado.
A fome é o melhor cozinheiro, Sócrates o melhor coveiro.
Olhos que não vêem, coração que não sente, mas aturar o Sócrates, não se faz à gente.
Boda molhada, boda abençoada; Sócrates eleito, pesadelo perfeito.
Casa roubada, trancas na porta; Sócrates eleito, ervas na horta.
Com Sócrates e bolos se enganam os tolos.
Não há regra sem excepção, nem Sócrates sem confusão.
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