Roswitha Scholz
O livro de Simone de Beauvoir O Segundo Sexo há muito tempo que não desempenha quase nenhum papel na teoria feminista. Mas nos últimos tempos De Beauvoir voltou a surgir nas obras panorâmicas de clássicas do feminismo e agora têm-lhe sido dedicados cada vez mais reuniões e eventos, a ela e à sua teoria. Também encontra menção frequente nas páginas culturais. Isto, provavelmente, tem a ver não apenas com as datas comemorativas habituais, no seu centésimo aniversário em 2008 e nos 25 anos da sua morte em 2011, mas dever-se-á não em último lugar ao facto de os estudos feministas e de género se tornarem auto-reflexivos na situação de crise actual.
Ainda na década de 1970, particularmente um feminismo da igualdade tinha-se referido a De Beauvoir com o slogan: “Ninguém nasce mulher, faz-se mulher”. Logo, porém, o feminismo da diferença a acusou de aplicar às mulheres os critérios de normalidade masculinos. Finalmente, na década de 1990 foi-lhe censurado por um feminismo desconstrutivista estar presa a um pensamento dualista e operar uma nova produção de bissexualidade apesar de todas as críticas das relações de género.
Ainda na década de 1970, particularmente um feminismo da igualdade tinha-se referido a De Beauvoir com o slogan: “Ninguém nasce mulher, faz-se mulher”. Logo, porém, o feminismo da diferença a acusou de aplicar às mulheres os critérios de normalidade masculinos. Finalmente, na década de 1990 foi-lhe censurado por um feminismo desconstrutivista estar presa a um pensamento dualista e operar uma nova produção de bissexualidade apesar de todas as críticas das relações de género.
Sem comentários:
Enviar um comentário