O vice-presidente da Câmara de Portimão, Luís Carito, tirou um papel das mãos de um inspetor da PJ e engoliu-o durante a busca realizada anteontem de manhã na sua residência. O Correio da Manhã sabe que o episódio foi interpretado pelo Ministério Público como uma perturbação do inquérito e sustentou a argumentação a favor da prisão preventiva.* A validade do documento em termos de prova estava a ser analisada pelos inspetores quando Luís Carito o agarrou e o engoliu.
Além de Luís Carito, foram detidos o vereador Jorge Campos, o administrador da empresa municipal Portimão Urbis Lélio da Branca e ainda dois homens de negócios, Luís Varela Marreiros e Artur Curado, ambos da empresa Picture Portugal. São suspeitos de corrupção, administração danosa, branqueamento e participação económica em negócio - crimes que envolvem cerca de 3,6 milhões de euros.
* Não podíamos interpretar o episódio como um acto para matar a fome?