Se em algumas escolas a adesão é total, como na secundária de S. Pedro e na Camilo Castelo Branco, em Vila Real, em outras nem tanto, No Liceu Camões, em Lisboa, apenas 100 alunos deverão realizar provas, 400 vão para casa. Na escola secundária D. Diniz, também em Lisboa, todos os alunos estão a fazer o exame de português, tal como na Eça de Queiroz e na António Damásio
O diretor do liceu Camões, em Lisboa, disse hoje aos jornalistas que dos cerca de 500 alunos que hoje deveriam realizar a prova naquela escola, apenas 100 deverão fazê-lo. João Jaime, revelou que apenas cinco das 28 salas onde hoje deveria realizar-se o primeiro exame nacional, de Português, vão estar a funcionar. O professor referiu que "dos cerca de 130 professores só vieram 14".
Na escola secundária D. Diniz, em Lisboa, todos os alunos estão a fazer exame e alguns professores que tinham sido convocados não foram necessários. O mesmo cenário nas escolas Eça de Queirós e António Damásio, nos Olivais, num total de quase 500 alunos.
Na escola secundária Eça de Queirós faltaram professores que estão a ser substituidos por outros até de outras escolas do agrupamento. Todos os professores foram convocados pelo ministro de Educação, Nuno Crato, para vigiar o exame de português hoje.
Em Vila Real, a adesão à greve foi de 100% na escola de S. Pedro e na Camilo Castelo Branco, num total de 500 estudantes. Na Morgado de Mateus, no mesmo concelho, há exames. Tem 250 professores, eram necessários 16.
Em Coimbra, a secundária D, Maria, considerada a melhor no ranking das escolas do DN, há 260 alunos, distribuídos por 13 salas a fazer o exame de português. Dois diretores e um elemento do secretariado do estabelecimento de ensino estão a vigiar as salas. Na escola básica e secundária da Quinta das Flores, das 15 salas em que deviam estar a decorrer exames apenas 3 estão a funcionar. Estão a trabalhar seis professores de um total de 107.