Passos Coelho disse ao que vinha: revolucionar o país com uma "destruição criadora" através do empobrecimento, da emigração e de uma revisão profunda da constituição. Afirmou-se para além datroika, enquanto disfarçava o recuo constitucional, e essa espécie de PREC de sinal contrário só não é recordado porque vivemos tempos de eliminação das memórias de médio e longo prazos.
Na última reunião europeia dos ministros das finanças dos 28, Portugal foi o país mais ortodoxo na defesa da inflexibilidade do pacto de estabilidade e crescimento. Ao que se se vai sabendo, a ministra MLAlbuquerque advogou o radicalismo austeritarista com o comprovado flagelo que já impôs aos portugueses e contrariou as intenções do Governo que mais esperança transporta para a Europa: o italiano.
A imagem parece elucidativa. O presidente da reunião, o ministro holandês que há pouco tempodeclarou um mestrado falso, parece muito satisfeito a cumprimentar esse génio das finanças que exerce as funções de ministra no Governo português. Devem estar a caminho do FMI.

