terça-feira, outubro 07, 2014

DE INCREDULIDADE EM INCREDULIDADE

Até posso aceitar a credulidade, das pessoas que têm passado pelo MEC, em acabar com concursos pelas listas graduadas. A crença está aquém da competência. Foi assim com o concurso de titulares inventado por Lurdes Rodrigues e é agora com a Bolsa de Contratação de Escola e congéneres. E não se ilibem de responsabilidades muitos dos decisores escolares.

A causa é simples e comum aos dois processos: inexistência de objectividade e muitas de vezes de certificação e crença na divina providência do contratante.

É precisamente por isso que concluí que os actuais decisores, que protestaram (associaram-se tarde ao processo e próximo de eleições, para sermos mais rigorosos) e acabaram com o concurso de titulares, nem esta evidência devem conhecer.

E desculpem citar-me outra vez, mas em 18 de Setembro escrevi assim"(...)À opção pela lista-graduada-sem-mais aplica-se o mesmo que à democracia em relação aos outros regimes: "a democracia é a pior forma de governo imaginável, à excepção de todas as outras". Mas isso seria uma derrota impensável para o arco que paira sobre a 5 de Outubro e a 24 de Julho e uma cedência aos professores que o repetem à exaustão.(...)".

O caos está instalado e, a exemplo de 2004, só se sairá disto mantendo um rol de injustiças e enganando pessoas saturadas ou fazendo um novo concurso pela lista graduada para todos os professores contratados e para todas os horarios.