A regra básica do humor é que nada é sagrado!
MESMO NADA!
Nem o aldrabão do primeiro ministro de portugal!
Nem o incapaz do presidente da república!
Nenhum sistema político e/ou ideológico!
Nada é sagrado!
Nenhum profeta chamado por ele próprio iluminado!
Seja ele o profeta de Nazaré ou o profeta do deserto das Arábias!
No humor nada é sagrado!
Nem sequer a minha mãezinha!
O ser humano é o único animal capaz de se rir dos outros e de
si próprio!
Mais nenhum mamífero o consegue…Eventualmente os macacos. Mas eles
são nossos primos direitos e portanto não é de admirar!...
A grande questão é que achamos muito piada quando o alvo da
chacota não nos diz respeito, mas se é sobre algo “nosso” aqui vai del rei que
não se pode brincar com coisas sérias!
A propósito do que o Inimigo Público satirizou sobre a tragédia de
Paris onde dois anormais mataram a sangue frio doze pessoas e que apresentei
aqui neste post o que impressionou foi o tipo de reacções negativas que
obteve por parte de pessoas que deixaram comentários.
Coloquem-lhes armas automáticas nas mãos a ver do que eram capazes de fazer! Muitos não seriam diferentes dos terroristas da Al-Qaeda.
E agora vamos lembrar-nos duma coisa. Somos todos Charlie?
Alguns certamente!
O Bruno Nogueira
e o João Quadros explicaram a
questão exemplarmente aqui no tubo de ensaio intitulado: Tubo de Ensaio: Charlies há poucos, seus
palermas.
Somos todos Charlie?
Todos? Hipócritas de merda!
Sabem o que é o Charlie Hebdo?
É um jornal semanal satírico, lbidinoso e anarquista!
Somos todos Charlie?
Somos o tanas!