sexta-feira, fevereiro 06, 2015

Palavra de Costa, candidato a Pedro

O Costa não está para levar com a porta na cara em Bruxelas por causa da dívida, que diz que não é insustentável, mas diz que o Governo português não pode ser tão passivo nas posições que toma relativamente a essa dívida. Resumindo: dar a cara por uma dívida que não é insustentável é com o Pedro. Se for preciso dar a cara para proibir os mais pobres de circularem em Lisboa, podemos contar com o nosso Costa. Quando olha para cima, o Costa encolhe-se e os que tem não lhe dão sequer para dizer ao que vai. Quando olha para baixo, dá-lhe cá uma coragem... A tal "coragem" que conhecemos tão bem.


«Estamos a viver momentos decisivos para o próximo futuro da Europa e é essencial que o Governo português abandone a posição de passividade e de procurar defender, contra tudo e contra todos, um status quo, quando, neste momento, na Europa se procura um acordo para uma questão que não é grega, é europeia e, por isso, também portuguesa.» – António Costa, Público, 5 de Fevereiro de 2015.

«Antecipando o que lhe acontecerá na primeira viagem a Bruxelas caso seja designado primeiro-ministro, afirmou: "Não quero levar com a porta na cara logo na primeira semana." Procurou, por outro lado, definir a semântica correta do PS: a dívida pública portuguesa é "constrangedora" do crescimento mas não é "insustentável".» – António Costa, DN, 30 de Janeiro de 2015.