Etapa 1: Respeito pelo poder e pelo castigo.A criança entre 1 e 5 anos decide o que fazer - o que está certo - de acordo com o que quer fazer e pode fazer sem se meter em trabalhos. Para ser correcto, deve obedecer às pessoas com poder e assim evitar o castigo.
Etapa 2: À procura do número um.A criança entre 5 e 10 anos tende a ser auto-servidora. Falta-lhe respeito pelos direitos dos outros mas pode dar algo aos outros no pressuposto de que vai receber tanto ou mais em troca. É mais uma questão de “Faço-te isto se me fizeres isto” do que lealdade, gratidão ou justiça.
Etapa 3: Ser um bom menino ou uma boa menina.Os jovens entre os 8 e os 16 mudaram da atitude de agradar a si próprios para a atitude de agradar a pessoas importantes para eles como os pais, os professores ou os amigos. Procuram a aprovação e obedecem às expectativas de outros. Quando são acusados de fazer algo de errado, o seu comportamento é normalmente justificado com algo como “Toda a gente o faz” ou “Não tinha intenção de fazer mal a alguém”.
Etapa 4: Pensamento segundo a lei e a ordem.A maioria das pessoas com mais de 16 anos interiorizou as regras da sociedade relativamente à maneira de se comportar. Sente-se obrigada a obedecer não apenas à família e aos amigos mas também às leis e costumes da sociedade. Vêm como importante o cumprir de um dever para manter a ordem social. Assume-se que os líderes estão certos. Os indivíduos adoptam regras sociais sem considerar os princípios éticos subjacentes envolvidos. O controlo social é assim exercido através da culpa associada ao quebrar de uma regra. A culpa, neste caso, é uma resposta emocional automática e não uma reacção racional de consciência baseada em princípios morais como acontece na etapa 6. As pessoas nesta etapa acreditam que alguém que quebre as regras merece ser punido e “pagar a sua dívida para com a sociedade”.
Etapa 5: Justiça através da democracia.As pessoas nesta etapa reconhecem os princípios morais que supostamente são servidos pelas leis e os costumes sociais. Assim, se uma lei deixa de servir um bom propósito, sentem que as pessoas numa democracia devem tornar-se activas e mudar a lei. Pensada desta forma, a democracia torna-se um contrato social através do qual todos tentam continuamente criar um conjunto de leis que melhor sirva o maior número de pessoas, ao mesmo tempo protegendo os direitos básicos de todos. Há respeito pela lei e um sentido de obrigação de viver segundo as regras, desde que elas tenham sido estabelecidas de uma forma justa e tenham um propósito ético. Apenas 20 a 25% dos adultos de hoje em dia chegam a atingir esta etapa em alguma altura da sua vida e a maior parte deles supostamente só o consegue após os 25 anos.
Etapa 6: Decidir sobre os princípios morais básicos pelos quais se vai viver a nossa vida e relacionar-se com todos de uma forma justa.Estas pessoas raras consideraram muitos valores e decidiram-se por uma filosofia de vida que guia verdadeiramente a sua vida. Não seguem automaticamente as tradições ou crenças de outros ou sequer as suas próprias emoções, intuição ou noções impulsivas sobre o que é certo e o que é errado. As pessoas na sexta etapa escolhem cuidadosamente os princípios básicos a seguir, tais como preocupar-se e respeitar todos os seres vivos, sentir que todos somos iguais e merecemos oportunidades iguais, ou, de outra forma, aplicam o célebre “faz aos outros o que gostarias que te fizessem a ti.”. Esta regra é expressa de formas diferentes consoante as diferentes religiões. São suficientemente fortes para agir segundo os seus valores mesmo que outros possam pensar que eles são estranhos ou que as suas crenças estejam contra a lei, tal como o recusar lutar numa guerra.
http://blog.felisberto.net/2005/05/24/as-etapas-do-desenvolvimento-moral-segundo-kholberg-piaget-e-rosen/print/
Etapa 2: À procura do número um.A criança entre 5 e 10 anos tende a ser auto-servidora. Falta-lhe respeito pelos direitos dos outros mas pode dar algo aos outros no pressuposto de que vai receber tanto ou mais em troca. É mais uma questão de “Faço-te isto se me fizeres isto” do que lealdade, gratidão ou justiça.
Etapa 3: Ser um bom menino ou uma boa menina.Os jovens entre os 8 e os 16 mudaram da atitude de agradar a si próprios para a atitude de agradar a pessoas importantes para eles como os pais, os professores ou os amigos. Procuram a aprovação e obedecem às expectativas de outros. Quando são acusados de fazer algo de errado, o seu comportamento é normalmente justificado com algo como “Toda a gente o faz” ou “Não tinha intenção de fazer mal a alguém”.
Etapa 4: Pensamento segundo a lei e a ordem.A maioria das pessoas com mais de 16 anos interiorizou as regras da sociedade relativamente à maneira de se comportar. Sente-se obrigada a obedecer não apenas à família e aos amigos mas também às leis e costumes da sociedade. Vêm como importante o cumprir de um dever para manter a ordem social. Assume-se que os líderes estão certos. Os indivíduos adoptam regras sociais sem considerar os princípios éticos subjacentes envolvidos. O controlo social é assim exercido através da culpa associada ao quebrar de uma regra. A culpa, neste caso, é uma resposta emocional automática e não uma reacção racional de consciência baseada em princípios morais como acontece na etapa 6. As pessoas nesta etapa acreditam que alguém que quebre as regras merece ser punido e “pagar a sua dívida para com a sociedade”.
Etapa 5: Justiça através da democracia.As pessoas nesta etapa reconhecem os princípios morais que supostamente são servidos pelas leis e os costumes sociais. Assim, se uma lei deixa de servir um bom propósito, sentem que as pessoas numa democracia devem tornar-se activas e mudar a lei. Pensada desta forma, a democracia torna-se um contrato social através do qual todos tentam continuamente criar um conjunto de leis que melhor sirva o maior número de pessoas, ao mesmo tempo protegendo os direitos básicos de todos. Há respeito pela lei e um sentido de obrigação de viver segundo as regras, desde que elas tenham sido estabelecidas de uma forma justa e tenham um propósito ético. Apenas 20 a 25% dos adultos de hoje em dia chegam a atingir esta etapa em alguma altura da sua vida e a maior parte deles supostamente só o consegue após os 25 anos.
Etapa 6: Decidir sobre os princípios morais básicos pelos quais se vai viver a nossa vida e relacionar-se com todos de uma forma justa.Estas pessoas raras consideraram muitos valores e decidiram-se por uma filosofia de vida que guia verdadeiramente a sua vida. Não seguem automaticamente as tradições ou crenças de outros ou sequer as suas próprias emoções, intuição ou noções impulsivas sobre o que é certo e o que é errado. As pessoas na sexta etapa escolhem cuidadosamente os princípios básicos a seguir, tais como preocupar-se e respeitar todos os seres vivos, sentir que todos somos iguais e merecemos oportunidades iguais, ou, de outra forma, aplicam o célebre “faz aos outros o que gostarias que te fizessem a ti.”. Esta regra é expressa de formas diferentes consoante as diferentes religiões. São suficientemente fortes para agir segundo os seus valores mesmo que outros possam pensar que eles são estranhos ou que as suas crenças estejam contra a lei, tal como o recusar lutar numa guerra.
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