Executivo de Sócrates empregou mais de 2000 pessoas
O Governo liderado por José Sócrates nomeou num ano, mais de duas mil pessoas, sendo o Ministério das Finanças o que mais pessoas empregou, seguido dos ministérios da Saúde e dos Negócios Estrangeiros. Fazendo a consulta dos diários da república, chegamos facilmente à conclusão que o primeiro-ministro assinou duzentos e sessenta despachos conjuntos que, somando às suas próprias nomeações directas e às do conselho de ministros, perfazem quatrocentos e vinte e três indigitações.
Trata-se de uma autêntica chuva de boys. José Sócrates tem 15 secretárias pessoais, 18 assessores e 13 adjuntos no seu gabinete de primeiro-ministro.
Quanto aos ministérios, o das Finanças é o que mais pessoas admitiu, trezentas e vinte e duas, seguido do da Saúde com trezentas e nove e dos Negócios Estrangeiros com cento e cinquenta e seis. Em sentido oposto, o que menos nomeações realizou foi o ministério dos Assuntos Parlamentares com quinze e o da Defesa Nacional com cinquenta e duas.
Há nomes para todos os gostos e para todos os lugares: institutos, comissões, grupos e conselhos, direcções-gerais e chefias várias, empresas de capitais públicos ou participados pelo Estado, assessores adjuntos, secretárias, assistentes, auxiliares administrativos, consultores motoristas, governadores civis, gestores operacionais, coordenadores de unidades e representantes em órgãos internacionais…
Sócrates ficou impressionado com sistema de ensino finlandês
Trata-se de uma autêntica chuva de boys. José Sócrates tem 15 secretárias pessoais, 18 assessores e 13 adjuntos no seu gabinete de primeiro-ministro.
Quanto aos ministérios, o das Finanças é o que mais pessoas admitiu, trezentas e vinte e duas, seguido do da Saúde com trezentas e nove e dos Negócios Estrangeiros com cento e cinquenta e seis. Em sentido oposto, o que menos nomeações realizou foi o ministério dos Assuntos Parlamentares com quinze e o da Defesa Nacional com cinquenta e duas.
Há nomes para todos os gostos e para todos os lugares: institutos, comissões, grupos e conselhos, direcções-gerais e chefias várias, empresas de capitais públicos ou participados pelo Estado, assessores adjuntos, secretárias, assistentes, auxiliares administrativos, consultores motoristas, governadores civis, gestores operacionais, coordenadores de unidades e representantes em órgãos internacionais…
Sócrates ficou impressionado com sistema de ensino finlandês
Sócrates ficou impressionado com sistema de ensino finlandês e teceu vários comentários a esse propósito. Mas o mais importante e interessante para uma reflexão que se impunha, isso não foi considerado pelo dito cujo. Vejamos:
Sócrates foi visitar uma escola básica. A Escola Básica de Ressu, assim se chama a dita escola tem 400 alunos, com idades compreendidas entre os sete e os dezasseis anos, e trinta e sete professores no quadro. Isto dá um ratio professor/aluno dequase 1 para 10. E cá? Por cá a média é de 1 para 25/30. A autarquia lá do sítio suporta todos os custos de funcionamento, incluindo livros e outros materiais escolares. Por cá, ainda estamos no percurso inverso. Os livros escolares aumentam 10% ao ano. Será para manter? O primeiro-ministro quis saber se os alunos com maiores dificuldades de aprendizagem são ajudados com aulas extra, mas os responsáveis da escola explicaram-lhe que esse tempo lectivo suplementar era considerado desnecessário. Por cá, as aulas de substituição estão na moda. É para manter? Enquanto o show-off junto da opinião pública continuar não tenho dúvidas…
Depois de ler uma história em inglês, o professor pediu às crianças paraabrirem os respectivos computadores e seleccionarem um programa informático de aritmética, apelo que foi cumprido imediatamente.
Em banda larga ou estreita, o ratio de computadores/aluno é de um para um. Por cá é de
1 para oito/dez. Para alterar? Tenho dúvidas…
Nas conversas que teve na escola, José Sócrates ficou ainda mais espantado quando ouviu que na Finlândia os melhores alunos "querem ser professores"."Não é por causa do salário, que não é muito elevado. Ser professorsignifica respeitabilidade social", explicou uma das directoras da EscolaBásica de Ressu. E por cá, como se tem tratado a respeitabilidade dosprofessores? Não basta ficar impressionado, é preciso perceber porquê ...
Sócrates foi visitar uma escola básica. A Escola Básica de Ressu, assim se chama a dita escola tem 400 alunos, com idades compreendidas entre os sete e os dezasseis anos, e trinta e sete professores no quadro. Isto dá um ratio professor/aluno dequase 1 para 10. E cá? Por cá a média é de 1 para 25/30. A autarquia lá do sítio suporta todos os custos de funcionamento, incluindo livros e outros materiais escolares. Por cá, ainda estamos no percurso inverso. Os livros escolares aumentam 10% ao ano. Será para manter? O primeiro-ministro quis saber se os alunos com maiores dificuldades de aprendizagem são ajudados com aulas extra, mas os responsáveis da escola explicaram-lhe que esse tempo lectivo suplementar era considerado desnecessário. Por cá, as aulas de substituição estão na moda. É para manter? Enquanto o show-off junto da opinião pública continuar não tenho dúvidas…
Depois de ler uma história em inglês, o professor pediu às crianças paraabrirem os respectivos computadores e seleccionarem um programa informático de aritmética, apelo que foi cumprido imediatamente.
Em banda larga ou estreita, o ratio de computadores/aluno é de um para um. Por cá é de
1 para oito/dez. Para alterar? Tenho dúvidas…
Nas conversas que teve na escola, José Sócrates ficou ainda mais espantado quando ouviu que na Finlândia os melhores alunos "querem ser professores"."Não é por causa do salário, que não é muito elevado. Ser professorsignifica respeitabilidade social", explicou uma das directoras da EscolaBásica de Ressu. E por cá, como se tem tratado a respeitabilidade dosprofessores? Não basta ficar impressionado, é preciso perceber porquê ...
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