Com o ano lectivo oficialmente inaugurado, existem neste momento quase 4500 professores dos quadros de zona pedagógica (QZP) - vinculados a uma área e não a uma escola - por afectar. O mesmo é dizer que não têm turmas atribuídas e constituem os chamados "horários-zero". A situação afecta sobretudo os docentes do 1.º ciclo, havendo perto de três mil à espera de saber se vão dar aulas este ano e onde.
Educadores de infância nesta situação são mais de 700 e professores de Português e de Inglês ultrapassam o meio milhar. Nos restantes grupos de docência, os professores de QZP estão praticamente todos colocados, segundo um levantamento feito pela Associação Sindical de Professores Licenciados (ASPL).Mas nessas mesmas contas, realizadas depois de conhecidos os resultados da 1.ª colocação cíclica (horários por atribuir depois das várias etapas do concurso), a ASPL também constatou que o Ministério da Educação contratou cerca de 3600 professores, que se juntaram aos 6400 recrutados anteriormente.Fátima Ferreira, presidente da ASPL, diz não compreender "a razão pela qual permanecem docentes pertencentes aos quadros de zona pedagógica por colocar, quando para esses mesmos grupos disciplinares existiam vagas por preencher, para as quais são contratados novos professores", sem vínculo ao ministério.E dá o exemplo do grupo de Português, onde existem 261 QZP sem serviço lectivo atribuído, tendo sido contratados 82 novos docentes para dar aulas desta disciplina. O mesmo aconteceu a Inglês, onde permanecem 295 QZP por afectar, mas para onde foram contratadas 70 pessoas. Ou a Francês: "O Governo teve de contratar 472 professores, quando no quadro de nomeação definitiva, em zona pedagógica, tinha 626 professores sem escola por atribuir".Para a ASPL, que vai expor o caso ao provedor de Justiça, trata-se de uma "duplicação de recursos humanos desnecessária", com implicações financeiras. É que, independentemente de terem ou não turmas atribuídas, os QZP têm o vencimento garantido, sendo depois chamados a fazer outras tarefas nas escolas.
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1270263&idCanal=74Educadores de infância nesta situação são mais de 700 e professores de Português e de Inglês ultrapassam o meio milhar. Nos restantes grupos de docência, os professores de QZP estão praticamente todos colocados, segundo um levantamento feito pela Associação Sindical de Professores Licenciados (ASPL).Mas nessas mesmas contas, realizadas depois de conhecidos os resultados da 1.ª colocação cíclica (horários por atribuir depois das várias etapas do concurso), a ASPL também constatou que o Ministério da Educação contratou cerca de 3600 professores, que se juntaram aos 6400 recrutados anteriormente.Fátima Ferreira, presidente da ASPL, diz não compreender "a razão pela qual permanecem docentes pertencentes aos quadros de zona pedagógica por colocar, quando para esses mesmos grupos disciplinares existiam vagas por preencher, para as quais são contratados novos professores", sem vínculo ao ministério.E dá o exemplo do grupo de Português, onde existem 261 QZP sem serviço lectivo atribuído, tendo sido contratados 82 novos docentes para dar aulas desta disciplina. O mesmo aconteceu a Inglês, onde permanecem 295 QZP por afectar, mas para onde foram contratadas 70 pessoas. Ou a Francês: "O Governo teve de contratar 472 professores, quando no quadro de nomeação definitiva, em zona pedagógica, tinha 626 professores sem escola por atribuir".Para a ASPL, que vai expor o caso ao provedor de Justiça, trata-se de uma "duplicação de recursos humanos desnecessária", com implicações financeiras. É que, independentemente de terem ou não turmas atribuídas, os QZP têm o vencimento garantido, sendo depois chamados a fazer outras tarefas nas escolas.
Nota:
Esta situação mostra bem como é que o Ministério opera para depois aplicar o chavão do costume de que “a culpa é dos professores”…
Para além de demonstrar que o modelo de concurso é desadequado, ineficiente e dispendioso.
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