Depois de um post sobre o que pode unir a maioria dos que se preocupam com a Educação, nada melhor do que recensear algumas questões que podem claramente dividir as águas mesmo entre gente de boa vontade. Algumas ideias foram recolhidas nos comentários, outras já são temas recorrentes em textos meus anteriores:
Para que servem exactamente as Áreas Disciplinares Não-Curriculares? Para que serve algo como Estudo Acompanhado se as directrizes são confusas, os materiais de apoio desconexos e mais parecidos com um pout-pourri de actividades entre o pedagógico e o recreativo que teriam muito mais interesse serem desenvolvidas nas disciplinas curriculares? E a Área de Projecto, herdeira da Área-Escola, existe exactamente porquê? Para promover a interdisciplinaridade? Desculpem lá, eu arranjo-vos meia dúzia de formas melhores de ocupar o tempo numa escola, cumprindo o mesmo objectivo e não sobrecarregando o currículo com desnecessidades.
Porque continua a existir uma divisão entres os 2º e 3º ciclos do Ensino Básico? É só por causa da formação académica dos docentes de diversas áreas? Se é por isso, porque é que a maior parte dos docentes sem licenciatura foram obrigados a fazê-la ou a obter um DESE? Se a escolaridade obrigatória passar para 12 anos que sentido tem definir quatro ciclos diferentes de estudos? Não chegarão apenas 3 todos com 4 anos de duração ou então com 4+5+3 que é o meu modelo preferido?
Que lógica tem, no sistema actual, ter um Ministério a tutelar a formação de futuros professores e outro a tutelar o acesso e exercício à profissão?
Que justificação tem a ausência de esclarecimento dos professores de Língua Portuguesa do 2º ciclo quanto ao que se irá passar nas provas de aferição do 6º ano em relação à utilização da TLEBS? Se para os exames do 9º ano já está definido que só serão usados os termos comuns à TLEBS e à nomenclatura anterior, porque já estamos no 2º período a menos de 5 meses da realização das ditas provas e ainda quem lecciona o 6º ano de Língua Portuguesa continua a trabalhar no escuro?
Porque queremos uma escola pública inovadora, inclusiva, estimulante, aberta e etc, se depois olhamos para os rankings e apontamos o exemplo de escolas privadas que conseguem bons resultados exactamente porque fazem o inverso?
E mais não me alongo porque já parece haver pano para mangas.
http://educar.wordpress.com/
Para que servem exactamente as Áreas Disciplinares Não-Curriculares? Para que serve algo como Estudo Acompanhado se as directrizes são confusas, os materiais de apoio desconexos e mais parecidos com um pout-pourri de actividades entre o pedagógico e o recreativo que teriam muito mais interesse serem desenvolvidas nas disciplinas curriculares? E a Área de Projecto, herdeira da Área-Escola, existe exactamente porquê? Para promover a interdisciplinaridade? Desculpem lá, eu arranjo-vos meia dúzia de formas melhores de ocupar o tempo numa escola, cumprindo o mesmo objectivo e não sobrecarregando o currículo com desnecessidades.
Porque continua a existir uma divisão entres os 2º e 3º ciclos do Ensino Básico? É só por causa da formação académica dos docentes de diversas áreas? Se é por isso, porque é que a maior parte dos docentes sem licenciatura foram obrigados a fazê-la ou a obter um DESE? Se a escolaridade obrigatória passar para 12 anos que sentido tem definir quatro ciclos diferentes de estudos? Não chegarão apenas 3 todos com 4 anos de duração ou então com 4+5+3 que é o meu modelo preferido?
Que lógica tem, no sistema actual, ter um Ministério a tutelar a formação de futuros professores e outro a tutelar o acesso e exercício à profissão?
Que justificação tem a ausência de esclarecimento dos professores de Língua Portuguesa do 2º ciclo quanto ao que se irá passar nas provas de aferição do 6º ano em relação à utilização da TLEBS? Se para os exames do 9º ano já está definido que só serão usados os termos comuns à TLEBS e à nomenclatura anterior, porque já estamos no 2º período a menos de 5 meses da realização das ditas provas e ainda quem lecciona o 6º ano de Língua Portuguesa continua a trabalhar no escuro?
Porque queremos uma escola pública inovadora, inclusiva, estimulante, aberta e etc, se depois olhamos para os rankings e apontamos o exemplo de escolas privadas que conseguem bons resultados exactamente porque fazem o inverso?
E mais não me alongo porque já parece haver pano para mangas.
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