O mercado da pornografia caseira de celebridades, durante tantos anos alicerçado apenas na produção de Tomás Taveira, conheceu um impulso nos últimos tempos mas corre o risco de implodir. Tudo começou com a divulgação de um vídeo caseiro protagonizado por Elsa Raposo e por Mário Esteves, um dos 472 “verdadeiros amores da sua vida” que teve no ano que findou. O trabalho tem merecido críticas muito positivas da parte da imprensa especializada (o jornal Sexus atribuiu-lhe quatro testículos dourados em cinco possíveis) mas o exemplo pioneiro de Elsa desencadeou um surto de lançamentos similares com consequências económicas desastrosas. A prová-lo está o facto de o preço inicialmente pedido para ver a antiga modelo a dizer coisas sensuais e melodiosas como “Consome-me!” rondar os 250 mil euros, tendo baixado ao longo dos últimos dias até aos actuais 4 euros e 75 cêntimos, prevendo-se para breve a oferta de uma cópia na compra de uma dúzia de ovos nos hipermercados Continente. Entre os inúmeros lançamentos de pornografia caseira supostamente privada feitos por celebridades, merecem destaque o tórrido vídeo de Teresa Guilherme (que já levou muitos dos que o viram a perder todo o apetite sexual para os próximos dez anos), os dois dvds de uma relação carnal entre Manuel Maria Carrilho e Bárbara Guimarães (em que não há realmente sexo mas aproveitam-se umas fascinantes sugestões literárias e de decoração do lar) e o vídeo a solo de Luciana Abreu intitulado “Floribella brinca com a sua fadinha íntima enquanto pensa em flores, borboletas e coisas coloridas” feito a pensar na pequenada. De louvar também a originalidade de “José Castelo Branco e Betty Grafstein XXX” com dois discos separados, um contendo imagens de José em intensa actividade e outro, filmado noutro local, com uma “Lady Betty” em êxtase, batendo palminhas e rindo muito enquanto vê os Teletubbies na televisão e tem conversas imaginárias com o falecido Príncipe Rainier do Mónaco.
http://www.inepcia.com/
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