quinta-feira, janeiro 18, 2007

Há disparates que não estão ao alcance de qualquer um

O alargamento da monodocência, coadjuvada ou por coajuvar, ao 2º CEB é um deles.
A formação de professores “generalistas” na base dos 30 créditos em Português, 30 em Inglês, 30 em Matemática, etc, etc, é outro.
Achá-los numa mesma pessoa, para mais a quem alguém concedeu responsabilidades governativas, é realmente uma coisa fantástica. Falhamos claramente de um special one.
Já se percebeu que muito disto é para certas instituições sorverem alguns milhões do do QREN e depois confirmaremos que vamos encontrar em alguns desses “projectos” destinados a “qualificar” a população portuguesa.
Depois disto a Escola Pública nunca mais será a mesma. Principalmente porque as famílias com um mínimo de critérios de exigência e alguns meios económicos serão obrigadas a ir desaguar no ensino privado.
Valter Lemos ou o pior que poderia acontecer à Escola Pública num momento de crise e encruzilhada.
Em circunstâncias normais, depois da desautorização judicial explícita do seu abuso de poder no caso da repetição dos exames, mandaria a decência política que ou se demitisse ou fosse demitido. Por cá não, continua a fazer o seu “trabalho”.
A crítica é ad hominem. Sim. Obviamente, aliás.
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