Existe uma técnica muito usada nestes tempos neoliberais:
1º- Deixa-se cair o nível dos serviços públicos prestados às populações. Para isso nada melhor do que cortar nos orçamentos dos serviços, nos efectivos que os prestam, nas condições de prestação. A desregulamentação é outro dos ingredientes fundamentais;
2º- perante a situação de não resposta ou resposta muito deficiente destes serviços, culpam-se os próprios serviços e os seus profissionais e, principalmente, o seu estatuto público;
3º- aparecem uns inteligentes a dizer que os privados prestariam serviços melhores e a preços mais baixos;
4º- a receita destes inteligentes é devidamente martelada nos órgãos de comunicação social independentes privados. (É também muito utilizado o recrutamento de inteligentes para grupos de trabalho, ditos independentes, promovidos pelos governos).
5.º- entra-se então no caminho da privatização, não sem primeiro, geralmente, se utilizarem uns nomes e umas entidades híbridas e pomposas tipo: PPP (Parcerias Público-Privadas) ou EPE (Empresas Públicas do Estado), Rede Público-Privada. Nos níveis autárquicos a coisa faz-se transitando dos Serviços Públicos Municipalizados para as Empresas Municipais em que o início do nome condiz com o sítio e o fim com a suposta utilidade. (Por exemplo GuindaisdeBaixoAnima);
6.º- Voltamos aos bons velhos tempos, isto é ao século XIX: queres Saúde, Educação, etc? Paga-a! Há algumas nuances, convenhamos: saúde, educação, assistência mínimas e de confrangedora qualidade e públicas para quem não pode pagar os serviços privados.
Este caminho a nível nacional está em pleno andamento com a Saúde, com a destruição do Serviço Nacional de Saúde. Pessoas a morrer ou a serem assistidas 7 ou 9 horas depois de serem acometidas por doenças súbitas, fruto do encerramento de unidades de saúde. E em vez de vermos os jornais atirarem-se às políticas de saúde e ao actual ministro já apareceram os inteligentes... a dizer que o INEM poderia ser privado, mais barato e com mais qualidade...
Nas autarquias este caminho é também bem visível.
Na Educação só não o vê quem andar cego.
http://edutica.blogspot.com/
1º- Deixa-se cair o nível dos serviços públicos prestados às populações. Para isso nada melhor do que cortar nos orçamentos dos serviços, nos efectivos que os prestam, nas condições de prestação. A desregulamentação é outro dos ingredientes fundamentais;
2º- perante a situação de não resposta ou resposta muito deficiente destes serviços, culpam-se os próprios serviços e os seus profissionais e, principalmente, o seu estatuto público;
3º- aparecem uns inteligentes a dizer que os privados prestariam serviços melhores e a preços mais baixos;
4º- a receita destes inteligentes é devidamente martelada nos órgãos de comunicação social independentes privados. (É também muito utilizado o recrutamento de inteligentes para grupos de trabalho, ditos independentes, promovidos pelos governos).
5.º- entra-se então no caminho da privatização, não sem primeiro, geralmente, se utilizarem uns nomes e umas entidades híbridas e pomposas tipo: PPP (Parcerias Público-Privadas) ou EPE (Empresas Públicas do Estado), Rede Público-Privada. Nos níveis autárquicos a coisa faz-se transitando dos Serviços Públicos Municipalizados para as Empresas Municipais em que o início do nome condiz com o sítio e o fim com a suposta utilidade. (Por exemplo GuindaisdeBaixoAnima);
6.º- Voltamos aos bons velhos tempos, isto é ao século XIX: queres Saúde, Educação, etc? Paga-a! Há algumas nuances, convenhamos: saúde, educação, assistência mínimas e de confrangedora qualidade e públicas para quem não pode pagar os serviços privados.
Este caminho a nível nacional está em pleno andamento com a Saúde, com a destruição do Serviço Nacional de Saúde. Pessoas a morrer ou a serem assistidas 7 ou 9 horas depois de serem acometidas por doenças súbitas, fruto do encerramento de unidades de saúde. E em vez de vermos os jornais atirarem-se às políticas de saúde e ao actual ministro já apareceram os inteligentes... a dizer que o INEM poderia ser privado, mais barato e com mais qualidade...
Nas autarquias este caminho é também bem visível.
Na Educação só não o vê quem andar cego.
http://edutica.blogspot.com/
Sem comentários:
Enviar um comentário