A afirmação é feita pelo próprio presidente do partido, admitindo José Pinto-Coelho ser ele próprio o militante mais vezes vitimado. “Aliás, a hierarquia partidária está directamente relacionada com o número de vezes que cada um de nós já foi ao castigo,” explica o homem que colocou um hífen a unir os apelidos como memorial à elasticidade perdida do seu esfíncter anal. Será este o verdadeiro motivo para as referências contínuas contra a imigração, até porque o PNR pretende conquistar uma representação parlamentar nas próximas legislativas e dificilmente o conseguirá se os seus candidatos continuarem a dar o corpo ao manifesto de uma maneira malvista pela nossa sociedade retrógrada e apesar de resistirem aos agressores com diferentes graus de convicção. Por este motivo, consideram injustas as acusações de promoção da xenofobia, lembrando que os dizeres do seu polémico cartaz (“Basta de Imigração. Nacionalismo é Solução. Façam Boa Viagem”) acompanhados pela imagem de um avião a descolar é preferível a “Dói-nos tanto o rabinho. Ajude-nos por favor” sobre imagem de um skinhead choroso. Polémicas à parte, o líder dos nacionalistas admite que a experiência não é inteiramente desagradável, sobretudo quando os imigrantes são africanos. Os imigrantes chineses são os menos apreciados e os de Leste esforçam-se mas têm tendência para nunca mais ligar depois do acto.
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