Muita gente desconhece as razões porque Vara chegou a administrador da CGD e, recentemente do BCP, mendigando, de permeio, para que assumisse o novo cargo sem se desligar da teta estatal.
Não, a competência do Vara não foi obtida na defunta universidade Independente onde adquiriu o canudo, a conselho do seu chefe, também ele distinto aluno, do prestigiado estabelecimento de ensino, como se sabe.
Que se saiba o Vara também não assinou projectos para casas de emigrantes lá da sua terra pois, não é engenheiro, como o seu chefe.
Recordamos as trafulhices que envolveram a Fundação para a Prevenção e Segurança criada no tempo do Guterres, onde o Vara brilhou como contador de dinheiro alheio e, no âmbito das quais, ninguém foi sancionado. Como é óbvio… ou não estejamos nós no reino do PS/PSD.
Se o homem é duma impoluta loja maçónica, talvez essa referência nos aproxime da causa.
Porém, descobrimos a VERDADEIRA razão em artigo de opinião de um professor do ISEG, João Duque, inserta no Semanário Económico de 18 de Janeiro. Transcrevemos, em seguida, as razões aduzidas pelo catedrático.
“Reconheço no Dr. Armando Vara (o dr. é fundamental tratando-se de quem nos referimos) quatro qualidades de indiscutível mérito para o negócio bancário: primeiro, tem o nº de telefone do Sr. Eng. José Sócrates (reafirmamos de novo a importância do epíteto eng.) memorizado no seu telemóvel e quando lhe telefona ele atende-o; segundo, o Sr. Eng. José Sócrates atende o telemóvel se o Dr. Armando Vara lhe liga do seu telemóvel, onde tem o nº memorizado; terceiro, o nº de telefone de José Sócrates está entre os números de telefone memorizados no telemóvel do Dr. Armando Vara e aquele atende se este lhe liga; e quarto, quando o telefone do Dr. Armando Vara tenta estabelecer a comunicação com o telemóvel do Sr. Eng. José Sócrates onde tem o número memorizado, a comunicação estabelece-se porque este o atende.”
Ficamos pois a saber, através desta excelente peça, que os empresários ao recorrerem ao BCP, podem contar com uma alma colaborante, na administração do banco. Vara espera-os, de mãos abertas. Mas não esqueçam que Natal é todos os dias e que Natal é época de presentes.
Mau “rating” para Teixeira dos Santos
Os anglo-saxónicos têm a mania de construir classificações (rankings) para tudo o que é coisa. Recentemente o Financial Times classificou os ministros das finanças dos 27, posicionando em primeiro lugar, o alemão e, em último, a francesa.
Claro, que esta nota não teria piada se nela não constasse que o penúltimo lugar foi atribuído pelo jornal ao ungulado luso, o que é francamente injusto. Depois de tanto esforço na domesticação do deficit para retirar milhões de euros à multidão de trabalhadores, não compreendemos essa classificação. Deve ser por má vontade.
Esquerda_desalinhada.blogs.sapo.pt
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