Com greves às sextas-feiras não vamos lá. Nem com greves só de um dia.
Mas nada impede um sindicato de entregar um pré-aviso de greve por um período muito longo - de 1 de Maio a 30 de Setembro, por exemplo - e organizar os professores para durante esse tempo darem as suas aulas, fazerem a avaliação dos alunos, e mais nada: nem reuniões, nem tarefas de direcção de turma, nem visitas de estudo, nem substituições, nem actividades extra-curriculares, nem nada. Mesmo as reuniões de Conselho de Turma não se realizariam: em vez disso cada professor entregaria as suas propostas de avaliação no CE, ou introduzi-las-ia no sistema informático, e a administração de cada escola que fizesse o que entendesse com elas.
Os professores dariam aulas, estudariam e avaliariam os alunos; para tudo o resto estariam em greve. Será que isto poderia funcionar? Imaginem os títulos nos jornais: PROFESSORES EM GREVE DÃO AULAS. E imaginem o que é que acontecia à «avaliação do desempenho», sobretudo se esta greve se prolongasse por todo o próximo ano lectivo...
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