Quando a injustiça se torna lei, a resistência torna-se um dever! I write the verse and I find the rhyme I listen to the rhythm but the heartbeat`s mine. Por trás de uma grande fortuna está um grande crime-Honoré de Balzac. Este blog é a continuação de www.franciscotrindade.com que foi criado em 11/2000.35000 posts em 10 anos. Contacto: franciscotrindade4@gmail.com ACTUALIZADO TODOS OS DIAS ACTUALIZADO TODOS OS DIAS ACTUALIZADO TODOS OS DIAS ACTUALIZADO TODOS OS DIAS ACTUALIZADO TODOS OS DIAS
domingo, junho 07, 2009
Cominucação ao país de Sua Exª o Sr. Silva
O Presidente da República, Cavaco Silva, apelou ao voto nas eleições europeias. "No tempo de crise económica e financeira internacional em que vivemos, as políticas europeias vão ter uma influência directa na recuperação da nossa economia e no combate ao desemprego e às situações de pobreza". "Apelo a todos para que não deixem de votar. São eleições importantes para o futuro da Europa e para Portugal". "Não esqueçamos que muitas das leis que vigoram entre nós, que regem as nossas vidas e as nossas actividades, são fruto do trabalho da União Europeia, em que o Parlamento Europeu exerce um papel central”.
Cavaco Silva insistiu que a "abstenção não é solução": "Não deixemos que sejam outros a decidir o nosso futuro. O Parlamento Europeu irá tomar decisões que vão ter uma implicação directa na vida de todos nós, seja no orçamento, seja nos fundos comunitários". "E pergunto: com que direito nos poderemos queixar depois das políticas europeias se, na hora em que fomos chamados a decidir, no momento em que pudemos escolher, optámos por não comparecer?"
Depois de o ouvir fiquei sem nenhuma duvida que o meu voto expresso será na abstenção. O Sr. Silva lembrou-me que as leis que vigoram entre nós, que regem as nossas vidas e as nossas actividades, são fruto do trabalho da União Europeia. Que melhores motivos poderia eu ter para querer sair de lá rápida e expeditamente. Tem toda a razão quando diz "Não deixemos que sejam outros a decidir o nosso futuro”. Não no acto eleitoral, mas nas opções europeias pelo neo-liberalismo e pela globalização capitalista. Só saindo desta falsa democracia poderemos escolher o nosso destino e encontrar as soluções para a crise criada da ganância e da benevolência cúmplice desta Europa. Nesta hora em que somos chamados a decidir temos que dar o sinal que não queremos lá estar e por isso não queremos eleger ninguém para lá estar. Claro que o sistema vai eleger os 22 deputados. Mesmo que só votasse um português, teremos 22 deputados. A questão é saber que legitimidade tem essa gente para nos representar. Que legitimidade terão para falar em meu nome. Eu não lhes a concedo. Como dizia José Régio, “Não sei por onde vou, só sei que não vou por aí”.
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