
Há uma certeza que fica dos acontecimentos de ontem: o portão do Tivoli precisa de óleo.
É verdade que a cancela do parque esteve perto de resolver o problema do BPP, ou de, pelo menos, agravar a situação financeira dos revoltosos com seis meses de fisioterapia.
Mas o portão, quando um grupo de seguranças do hotel procurou fechá-lo, estava empenado. Teve por isso de ser o temerário Teixeira dos Santos a resolver o problema, saindo pela porta da frente, desafiando a revolta.
Não havia nada a temer, porém. O ministro falou com os seus sequestradores como nunca nenhum sequestrado tinha ousado falar antes. Começou por confrontá-los com o ridículo da situação, o que em sequestros à séria costuma correr mal. Mandou-os depois falar com toda a gente - administração do banco, tribunais, Nossa Senhora de Fátima - menos com ele.
Ironicamente, era isto que os clientes queriam ouvir. Satisfeitos, agradeceram muito e libertaram o ministro.
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