quinta-feira, junho 04, 2009

Epicentro comercial

Bem sei que nos dias que correm tudo é comércio, tudo é retalho. Mas, mesmo assim, não percebo as “lojas jurídicas” nos centros comerciais.

Consigo perceber, por exemplo, aqueles cabeleireiros modernos que gozam de belas montras e os clientes de bela exposição enquanto lavam o toucado. Mas não consigo, definitivamente, perceber as “lojas jurídicas”.

Será que entre uma ida ao cinema e outra à lavandaria, há quem peça o divórcio ou quem vá procurando defesa, temendo que o trágico desaparecimento do vizinho melómano lhe traga inconvenientes?

E será que no futuro tudo vai acontecer nos centros comerciais? Será que as mães vão ter os filhos numa loja? Será que a caminho da Fnac vamos passar por uma boutique com cavalheiros a arrancar os sisos na montra?

Não sei, mas é bom que se tenha mão nesta praga de centros comerciais. Temo que a próxima geração já venha a nascer no Colombo e a fazer Erasmus no Dolce Vita.
http://www.lobidocha.com/

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