O Papa Bento XVI defende a criação de uma “autoridade política mundial” para “sanear as economias afectadas pela crise”. Quem a elegeria e que soluções políticas defenderia são questões menores para quem reina ao seu bel-prazer, sem a chatice de ter que responder politicamente perante ninguém. Teoricamente, as leis de Deus são universais e beneficiam toda a gente. Não se discutem. Afirmam-se numa lógica de submissão e de obediência. As políticas, pelo contrário, nem são universalmente "boas", nem dispensam o debate respectivo que as questione, nem tão-pouco beneficiam toda a gente. Na realidade que modificam - e é para isso que serve a política e as políticas -, há sempre quem saia a ganhar e quem saia a perder. E as escolhas políticas são feitas por homems e mulheres, independentemente dos humores variáveis do divino.
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