Desde 2008 tenho sido amplamente reconhecido na Internet como a pessoa que mudou a política da China em relação ao US dólar, ao advogar desde 2002 que as exportações chinesas fossem denominadas em yuan. Os leitores chineses que fizerem uma pesquisa no Google com o meu nome chinês encontrarão numerosos posts quanto a isso. A questão não é se os bancos centrais asiáticos continuarão a ter confiança no dólar, mas porque os bancos centrais da Ásia deveriam considerar como seu dever suportar a contínua expansão da economia do dólar através da hegemonia do dólar a expensas das suas próprias economias não-dólar. Por que deveriam economias asiáticas enviar riqueza real, na forma de bens, para os Estados Unidos em troca de papel estrangeiro de valor em declínio ao invés de venderem os seus próprios bens na sua própria economia? Sem a hegemonia do dólar, as economias asiáticas podem financiar o seu próprio desenvolvimento económico com crédito soberano nas suas próprias divisas e não viciarem-se em exportações em troca de dólares fiduciários que reiteradamente perdem poder de compra por causa da indisciplina monetária e financeira estado-unidense. Quanto aos americanos, será um bom negócio trocarem os seus empregos por preços mais baixos no Wal-Mart? (Ver Follies of fiddling with the yuan , Asia Times Online, 23/Outubro/2003, para uma análise pormenorizada do relacionamento da divisa chinesa com o dólar).
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