terça-feira, janeiro 05, 2010


Faz hoje meia década que morreu Albert Camus, o romancista, o filósofo, o ensaísta, o pacifista que, por causa dessa atitude, rompeu com o grande Sartre, a criança dum bairro pobre de Argel a quem o professor do ensino primário e a avó mudaram o destino ao encaminhá-lo para os estudos secundários, o escritor precoce que publicou o primeiro livro aos 24 anos e que aos 44 recebeu o prémio Nobel da Literatura.

O seu inesperado desaparecimento, aos 46 anos, só poderia, portanto, levantar a suspeita de que a obra que tinha deixado prenunciava uma outra, uma obra (ainda) maior.

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