É difícil provar a inexistência do que quer que seja. Não é possível demonstrar que não existem, por exemplo, o abominável Homem das Neves, o monstro de Loch Ness ou as Sereias, ainda que destas últimas haja testemunhos numerosos e, alguns, de pessoas tão respeitáveis como Cristóvão Colombo que referiu, por escrito, tê-las avistado na costa da América, mas não nos esqueçamos de que o ónus da prova cabe a quem afirma a existência de deus e, sobretudo, a quem vive à sua custa. Se as religiões continuassem a dominar as mentes, a busca da verdade e a investigação científica teriam sofrido um atraso grave.
Como Bertrand Russell, estou tão firmemente convencido da nocividade das religiões como estou da sua falsidade (in Porque não sou cristão – Brasília Editora – Porto).
B. R. previu que “a condenação, pelo catolicismo, do controlo da natalidade, caso viesse a impor-se – como aconteceu –, tornaria impossível a supressão progressiva da miséria e a abolição das guerras”. Denunciou igualmente o sofrimento inútil causado pelas crenças hindus sobre o carácter sagrado da vaca e a suposta imoralidade da viúva que se casa de novo. E não lhe passaram despercebidas as várias abominações provocadas pela crença comunista na ditadura de uma minoria de verdadeiros crentes. (id, ibidem).
Não resisto a registar esta ironia certeira de Russel: « os protestantes gostam de ser bons e inventaram a teologia para que se conservassem assim, enquanto os católicos gostam de ser maus e inventaram a teologia a fim de fazer com que os seus vizinhos se conservem bons» (id. Ibidem).
Como Bertrand Russell, estou tão firmemente convencido da nocividade das religiões como estou da sua falsidade (in Porque não sou cristão – Brasília Editora – Porto).
B. R. previu que “a condenação, pelo catolicismo, do controlo da natalidade, caso viesse a impor-se – como aconteceu –, tornaria impossível a supressão progressiva da miséria e a abolição das guerras”. Denunciou igualmente o sofrimento inútil causado pelas crenças hindus sobre o carácter sagrado da vaca e a suposta imoralidade da viúva que se casa de novo. E não lhe passaram despercebidas as várias abominações provocadas pela crença comunista na ditadura de uma minoria de verdadeiros crentes. (id, ibidem).
Não resisto a registar esta ironia certeira de Russel: « os protestantes gostam de ser bons e inventaram a teologia para que se conservassem assim, enquanto os católicos gostam de ser maus e inventaram a teologia a fim de fazer com que os seus vizinhos se conservem bons» (id. Ibidem).
Sem comentários:
Enviar um comentário