Hoje é o terceiro dia de ações no marco do contra-fórum Bologna Burns Madri organizado pela plataforma Bolonia Fucking Up Group. Ainda restam muitas mais...
No meio-dia de sábado (10 de abril), um grupo de 50 ativistas entraram de forma pacífica na Casa do Livro situada na rua Fuencarral.
Leram um comunicado onde se explicava a ação e se responsabilizava algumas editoras acerca de sua culpabilidade na mercantilização da educação, e um convite para a manifestação que ocorrerá nesta segunda-feira, dia 12 de abril, às 19 horas, em Atocha, sob o lema “A educação não vai pagar a Europa do capital”.
Na seqüência o/as ativistas começaram a efetuar uma expropriação de livros de editoras como a Planeta, entre outras, que como se mostrou anteriormente, desempenham um papel central na criação de um conhecimento mercantilizado na medida que suas publicações só buscam a rentabilidade econômica.
Há que se destacar a atitude violenta dos membros da segurança do edifício, que reprimiram brutalmente o/as ativistas e agrediram um companheiro do Centro de Mídia que cobria a movimentação. O/as participantes, que em todo momento mantiveram uma atitude pacífica, saíram do edifício em grupo e se dispersaram.
Comunicado da ação
Hoje, e já faz tempo, nos encontramos em uma situação desesperadora: nos encontramos diante da mercantilização da cultura. Uma cultura de difícil acesso, uma cultura que converteram em um luxo. Uma cultura para a elite. Por isso, nos vemos na necessidade de protestar. Contra o quê? Contra os grandes grupos que comercializam e monopolizam a informação e o acesso ao conhecimento. Contra o sistema que nos impõe e que pretende estabelecer uma dicotomia entre possuidores de conhecimento e os que se vem vetados de seu direito inato a ele.
Este é um protesto simbólico: não nos dirigimos contra os intermediários desta privatização, senão contra grandes grupos como a Editora Planeta ou Espasa, que utilizam seu poder econômico para converter a cultura em alto-falante do pensamento único.
Manifestamos nossa indignação ante a mercantilização da educação. Não se trata de um caso isolado; é uma conseqüência mais do sistema capitalista imperante, que afeta ao sistema educativo em geral, apropriando-se dos meios de geração do conhecimento.
Reivindicamos que não se corrompa o conceito de cultura; que não nos seja apresentado como tal o que não o é.
Porque sem ela, nossas mentes se empobrecem; nos convertemos em marionetes de um sistema que nos aliena.
A cultura ilumina, abre portas. É um motor de mudança que nos pertence a todo/as, e por isso hoje dizemos: Apropriemo-nos da cultura para recuperar nossa consciência.
E por isso hoje gritamos: ISTO É UMA EXPROPRIAÇÃO!
Bolonia Fucking Up Group
Mais infos: http://bolognaburnsmadrid.wordpress.com/
Fotos: http://www.centrodemedios.org/Bolonia-Fucking-Up-Group-Accion-de.html
Tradução > Juvei
agência de notícias anarquistas-ana
No meio-dia de sábado (10 de abril), um grupo de 50 ativistas entraram de forma pacífica na Casa do Livro situada na rua Fuencarral.
Leram um comunicado onde se explicava a ação e se responsabilizava algumas editoras acerca de sua culpabilidade na mercantilização da educação, e um convite para a manifestação que ocorrerá nesta segunda-feira, dia 12 de abril, às 19 horas, em Atocha, sob o lema “A educação não vai pagar a Europa do capital”.
Na seqüência o/as ativistas começaram a efetuar uma expropriação de livros de editoras como a Planeta, entre outras, que como se mostrou anteriormente, desempenham um papel central na criação de um conhecimento mercantilizado na medida que suas publicações só buscam a rentabilidade econômica.
Há que se destacar a atitude violenta dos membros da segurança do edifício, que reprimiram brutalmente o/as ativistas e agrediram um companheiro do Centro de Mídia que cobria a movimentação. O/as participantes, que em todo momento mantiveram uma atitude pacífica, saíram do edifício em grupo e se dispersaram.
Comunicado da ação
Hoje, e já faz tempo, nos encontramos em uma situação desesperadora: nos encontramos diante da mercantilização da cultura. Uma cultura de difícil acesso, uma cultura que converteram em um luxo. Uma cultura para a elite. Por isso, nos vemos na necessidade de protestar. Contra o quê? Contra os grandes grupos que comercializam e monopolizam a informação e o acesso ao conhecimento. Contra o sistema que nos impõe e que pretende estabelecer uma dicotomia entre possuidores de conhecimento e os que se vem vetados de seu direito inato a ele.
Este é um protesto simbólico: não nos dirigimos contra os intermediários desta privatização, senão contra grandes grupos como a Editora Planeta ou Espasa, que utilizam seu poder econômico para converter a cultura em alto-falante do pensamento único.
Manifestamos nossa indignação ante a mercantilização da educação. Não se trata de um caso isolado; é uma conseqüência mais do sistema capitalista imperante, que afeta ao sistema educativo em geral, apropriando-se dos meios de geração do conhecimento.
Reivindicamos que não se corrompa o conceito de cultura; que não nos seja apresentado como tal o que não o é.
Porque sem ela, nossas mentes se empobrecem; nos convertemos em marionetes de um sistema que nos aliena.
A cultura ilumina, abre portas. É um motor de mudança que nos pertence a todo/as, e por isso hoje dizemos: Apropriemo-nos da cultura para recuperar nossa consciência.
E por isso hoje gritamos: ISTO É UMA EXPROPRIAÇÃO!
Bolonia Fucking Up Group
Mais infos: http://bolognaburnsmadrid.wordpress.com/
Fotos: http://www.centrodemedios.org/Bolonia-Fucking-Up-Group-Accion-de.html
Tradução > Juvei
agência de notícias anarquistas-ana
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