terça-feira, junho 22, 2010

(Grécia) O novo ataque contra os trabalhadores não deve passar!

Com o decreto presidencial promulgado na quarta-feira pelo ministro do Trabalho, o governo cria a mais bárbara selva nas relações de trabalho. Ele procura assestar uma pancada decisiva nos direitos dos trabalhadores. Ele aplica as instruções do memorando, que foram promovidas pelo governo, pela UE e pelo FMI.

Segundo estas medidas:


São abolidos acordos colectivos de trabalho.
São reduzidos drasticamente os salários mínimos, especialmente para os jovens.
Pagamentos de desemprego são drasticamente reduzidos em 50%.
O salário mínimo é abolido para jovens até os 25 anos.
Jovens até os 21 anos receberão 80% do correspondente acordo colectivo ou do Acordo Nacional de Trabalho Colectivo.
Jovens entre os 21 e os 25 anos receberão 85% dos salários mínimos.
O actual salário mínimo de acordo com o acordo de trabalho colectivo (740 euros) cai para 592 euros brutos, o que significa que um jovem empregado ganhará 470 euros líquidos e um dia de trabalho de 21 euros!...
Os regulamentos para os aprendizes implicarão dois anos de cortes de 500 euros sobre os seus já baixos salários.
Demissões em massa são promovidas mais decisivamente por lei, como o actual patamar de redundância (2% por mês), o qual se aplica a empresa que empreguem mais de 200 empregados, aumenta para 5% e aplica-se a empresas que empreguem mais de 150 empregados, ao passo que nas empresas com menos de 20 empregados não se aplica de todo.
Pagamentos de desemprego são reduzidos em 50% (de 24 salários para 12).

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