A história dos Estados Unidos é excepcional. É o único país que sempre viveu sob a potestade do capitalismo. Nem escravatura como princípio ordenador, nem senhores feudais. Só o olho inquieto do capital. Talvez isso explique por que a única fonte de legitimidade política em Washington dependeu essencialmente da capacidade de manter um alto nível de consumo. Quando isso sofreu uma crise, a elite nesse país teve que renovar a sua fonte de legitimação política.
Por vezes isso passou pela redefinição de pactos sociais, como nos anos trinta, quando o Novo Contrato de Roosevelt estabeleceu novas bases para a distribuição do rendimento e as relações entre trabalho e capital. A direita nunca perdoou essa afronta e esperou o momento para reverter esse pacto social. A conjuntura favorável apresentou-se-lhe nos anos 80 sob a presidência de Reagan. As relações laborais viram a desintegração do movimento sindical e, a partir desse ponto de inflexão, os salários estagnaram.
Por vezes isso passou pela redefinição de pactos sociais, como nos anos trinta, quando o Novo Contrato de Roosevelt estabeleceu novas bases para a distribuição do rendimento e as relações entre trabalho e capital. A direita nunca perdoou essa afronta e esperou o momento para reverter esse pacto social. A conjuntura favorável apresentou-se-lhe nos anos 80 sob a presidência de Reagan. As relações laborais viram a desintegração do movimento sindical e, a partir desse ponto de inflexão, os salários estagnaram.
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