A fixação e a obsessão pelo ciberespaço e pelo click informático tem potenciado o chamado activismo digital que se torna cada vez mais num click-activismo.
A atracção pelo universo digital, pelo ciberespaço e pela Internet leva as pessoas a empenharem-se cada vez menos nas causas sociais, na poesia das acções com objectivos de transformação social.
O activismo social, se é uma oportunidade para a circulação de ideias e informação, é também um real perigo para a transformação social, uma vez que leva as pessoas a sedentarizarem-se e adoptarem formas mais cómodas e ineficazes de intervenção social.
Contudo, contra a tecnocracia do click-activismo larvar emerge pouco a pouco uma nova geração de activistas que buscam a raiz das coisas, a paixão pela acção e o interesse pelo debate de ideias e o convívio presencial.
Ler a propósito o texto do jornal britânico Guardian
www.guardian.co.uk/commentisfree/2010/aug/12/clicktivism-ruining-leftist-activism
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