Avança um dos mais incríveis ataques aos bens comuns do planeta e da humanidade: a privatização do ar. O principal instrumento para isso é um mecanismo chamado cinicamente REDD (redução de emissões por desflorestação e/ou degradação evitada de bosques), que está entre os pontos chave que o governo mexicano promove nas negociações internacionais sobre o clima.
A proposta dos programas REDD é que, como a desflorestação é um factor importante da crise climática, há que compensar economicamente quem já não a faça. Por esse motivo se chama desflorestação “evitada”: primeiro há que desflorestar, para depois vender o facto de deixar de fazê-lo. Um típico cenário “ganhar-ganhar”, como dizem os empresários e suas ONG amigas. Os madeireiros ilegais ganham ao desflorestar e ganham por deixar de fazê-lo. Quem mais beneficia com estes programas são os que mais bosque e selva tenham destruído. E que poderão continuar a fazê-lo, uma vez que o REDD aceita que, deixando apenas 10 por cento da área original, se conte como “desflorestação evitada”.
A proposta dos programas REDD é que, como a desflorestação é um factor importante da crise climática, há que compensar economicamente quem já não a faça. Por esse motivo se chama desflorestação “evitada”: primeiro há que desflorestar, para depois vender o facto de deixar de fazê-lo. Um típico cenário “ganhar-ganhar”, como dizem os empresários e suas ONG amigas. Os madeireiros ilegais ganham ao desflorestar e ganham por deixar de fazê-lo. Quem mais beneficia com estes programas são os que mais bosque e selva tenham destruído. E que poderão continuar a fazê-lo, uma vez que o REDD aceita que, deixando apenas 10 por cento da área original, se conte como “desflorestação evitada”.
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