Na semana passada, surgiram notícias de que o governo dos EUA expôs propositadamente centenas de homens à sífilis numa mórbida experiência médica durante o final dos anos 40 na Guatemala. Imediatamente após a história ser conhecida, o presidente Barack Obama telefonou ao presidente da Guatemala, Álvaro Colom, para pedir desculpa. Colom designou as experiências como «uma incrível violação dos direitos humanos». Colom disse ainda que o seu governo está a estudar a possibilidade de levar o caso a um tribunal internacional.
As revelações vieram a público através da pesquisa conduzida pela historiadora médica da Universidade Wellesley, Susan Rverby, acerca do famoso estudo de Tuskegee sobre a sífilis. Os dois antigos projectos do governo estado-unidense em Tuskegee, Alabama, e na Guatemala – igualmente nocivo – são reflexos um do outro. Ambos assinalam até que ponto a ética pode ser posta de lado em busca do conhecimento médico, e servem como lembretes essenciais de que a investigação médica necessita de supervisão e regulação constantes.
As revelações vieram a público através da pesquisa conduzida pela historiadora médica da Universidade Wellesley, Susan Rverby, acerca do famoso estudo de Tuskegee sobre a sífilis. Os dois antigos projectos do governo estado-unidense em Tuskegee, Alabama, e na Guatemala – igualmente nocivo – são reflexos um do outro. Ambos assinalam até que ponto a ética pode ser posta de lado em busca do conhecimento médico, e servem como lembretes essenciais de que a investigação médica necessita de supervisão e regulação constantes.
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