Artigo adaptado de uma palestra proferida recentemente na Conferência para uma Paz Justa na Palestina, em Nova Deli, Índia.
Como habitantes do sudeste asiático sentimos profundamente a dor e o sofrimento que tomou posse da antiga terra santa. A nossa região tem sido encruzilhada de diferentes culturas e religiões. O Islão, e o seu rico legado cultural, têm feito parte de muitas sociedades do sudeste asiático desde há séculos. A região alberga o maior país islâmico, a Indonésia, com centenas de milhões de muçulmanos sendo cidadãos de outros países da região.
O nosso próprio país, as Filipinas, acolhe uma numerosa comunidade muçulmana que se concentra sobretudo em Mindanao e Sulu. Mas não têm sido apenas as pessoas da Malásia, da Indonésia e do Brunei – países de maioria muçulmana na região – a preocupar-se com o conflito israelo-palestiniano. De facto, o conflito têm agora relevância directa para os milhares de famílias indonésias e filipinas cujos parentes trabalham como empregados domésticos ou da construção em Israel, Cisjordânia e Gaza.
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