«Pela primeira vez na história, mais de mil milhões de pessoas irão deitar-se todas as noites de ventre vazio.» Esta aflitiva constatação foi feita, de forma inesperada, por Robert B. Zoellick, presidente do Banco Mundial, que veio esclarecer que o Objectivo do Milénio para o Desenvolvimento de erradicar a fome até 2015 «não vai ser atingido». A pobreza e a subnutrição, depois de um claro recuo durante a última década, voltaram a aumentar a partir de 2008. Os peritos do Banco Mundial prevêem que, só em 2010, vão ser atiradas para o inferno da extrema pobreza mais 64 milhões de pessoas (o equivalente à população francesa).
Voltamos assim a ver imagens que julgávamos atiradas para o baú das (más) recordações. Vimo-las, por exemplo, nos protestos da fome em Moçambique, nos passados dias 1 e 2 de Setembro. A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (CNUCED) reduziu a situação a um balanço em forma de eufemismo: «A segurança alimentar continua a ser um problema premente em muitos países em desenvolvimento».
Voltamos assim a ver imagens que julgávamos atiradas para o baú das (más) recordações. Vimo-las, por exemplo, nos protestos da fome em Moçambique, nos passados dias 1 e 2 de Setembro. A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (CNUCED) reduziu a situação a um balanço em forma de eufemismo: «A segurança alimentar continua a ser um problema premente em muitos países em desenvolvimento».
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