quinta-feira, outubro 28, 2010

Governo corta e congela remunerações na Administração Pública, mas ao mesmo tempo aumenta em 205% a verba para tarefeiros, e em 20% as despesas de rep

À medida que se aprofunda a análise da Proposta de Orçamento do Estado para 2011 apresentada pelo governo, encontram-se mais “surpresas”. Neste estudo vai-se analisar quatro: a) As dotações incluídas no OE2011 para pagar trabalhadores precários, que aumentam significativamente; b) As dotações destinadas a suportar despesas de representação de governantes e chefias, que também aumentam; c) As despesas com combustíveis, que sobem significativamente; d) As dotações inscritas no OE2011 destinadas a aquisição de serviços a privados que, apesar da crise, continuam elevadíssimas, sendo uma fonte importante de lucros para dezenas de empresas. E isto numa altura em que se cortam 1.432 milhões de euros nos vencimentos de mais de 350.000 trabalhadores e se congelam, pelo segundo ano consecutivo, as remunerações dos restantes trabalhadores. Para isso observem-se os dados do quadro seguinte retirados dos Mapas Informativos anexos ao OE2011.

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