Material militar: empresas portuguesas perderam 2 mil milhões em oportunidades de negócio.
O Governo não consegue obrigar os fornecedores de material militar a cumprir o que assinaram com o Estado. O prejuízo para as empresas portuguesas é superior a dois mil milhões de euros, noticia a TVI
As multinacionais que fornecem material militar estavam obrigadas por contrato em proporcionar às empresas portuguesas investimentos ou negócios milionários mas, regra geral, não cumprem, perante a passividade do Estado.
O caso dos submarinos é conhecido: o contrato exigia 1210 milhões de euros de contrapartidas, mas os alemães da Ferrostaal estão em falta com 828 milhões de euros, ou seja, 68 por cento.
Pelo contrato de modernização dos aviões Orion eram devidos 100 milhões de euros, mas ainda falta quase tudo: 94 milhões de euros.
No caso dos aviões c-295 passa-se o mesmo: o contrato prevê 460 milhões de contrapartidas, mas faltam 456 milhões.
Quanto aos helicópteros, a situação é pior: faltam por inteiro os 336 milhões previstos no contrato.
Nos blindados de rodas, dos 516 milhões de contrapartidas faltam 457, ou seja, 89 por cento.
Nos torpedos para os submarinos, há 100 por cento de incumprimento num contrato de 47 milhões de euros.
Finalmente, uma excepção: do contrato com a Lockeed para revisão dos F16 só faltam 31 milhões, o que corresponde a 11 por cento.
No total, o Estado português contratou contrapartidas a realizar entre 2004 e 2014 no valor de 2836 milhões de euros, mas falta executar investimentos nas empresas de 2270 milhões: 80 por cento.
O dinheiro em falta dava para fazer a famosa linha de TGV entre Caia e Poceirão.
O Governo não consegue obrigar os fornecedores de material militar a cumprir o que assinaram com o Estado. O prejuízo para as empresas portuguesas é superior a dois mil milhões de euros, noticia a TVI
As multinacionais que fornecem material militar estavam obrigadas por contrato em proporcionar às empresas portuguesas investimentos ou negócios milionários mas, regra geral, não cumprem, perante a passividade do Estado.
O caso dos submarinos é conhecido: o contrato exigia 1210 milhões de euros de contrapartidas, mas os alemães da Ferrostaal estão em falta com 828 milhões de euros, ou seja, 68 por cento.
Pelo contrato de modernização dos aviões Orion eram devidos 100 milhões de euros, mas ainda falta quase tudo: 94 milhões de euros.
No caso dos aviões c-295 passa-se o mesmo: o contrato prevê 460 milhões de contrapartidas, mas faltam 456 milhões.
Quanto aos helicópteros, a situação é pior: faltam por inteiro os 336 milhões previstos no contrato.
Nos blindados de rodas, dos 516 milhões de contrapartidas faltam 457, ou seja, 89 por cento.
Nos torpedos para os submarinos, há 100 por cento de incumprimento num contrato de 47 milhões de euros.
Finalmente, uma excepção: do contrato com a Lockeed para revisão dos F16 só faltam 31 milhões, o que corresponde a 11 por cento.
No total, o Estado português contratou contrapartidas a realizar entre 2004 e 2014 no valor de 2836 milhões de euros, mas falta executar investimentos nas empresas de 2270 milhões: 80 por cento.
O dinheiro em falta dava para fazer a famosa linha de TGV entre Caia e Poceirão.
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