Nós, um grupo de anarquistas de Moscou, no dia 1º de outubro, nas primeiras horas da manhã, bloqueamos com pneus em chamas a rodovia que liga Moscou a Minsk (capital da Bielorússia), em protesto as perseguições que o regime fascista de Lukashénko (presidente da Bielorússia) realiza contra ativistas que lutam pela liberdade e a justiça.
Com este ato simbólico queremos chamar a atenção da sociedade para um grande problema, silenciado hoje em dia. Exatamente agora, na capital da Bielorússia, pessoas muito boas e honestas estão presas: Nikolai Dedok e Aleksandr Frantskevitch. São anarquistas que lutam pela liberdade, igualdade e justiça, e contra os regimes ditatoriais na Bielorússia e no resto do mundo.
Eles estão sendo acusados de botarem fogo em delegacias da polícia e no consulado russo (que foi queimado em 30 de agosto em solidariedade com os defensores da floresta de Khímki, que está sendo derrubada com o consentimento dos poderes locais).
Estas atuações radicais contra os opressores russos e bielorrussos serviram de pretexto para as prisões em massa, acusações e espancamentos de ativistas sociais. Na realidade, as causas das prisões de nossos companheiros de Minsk são suas convicções e atitudes, uma posição social ativa; agora eles estão ameaçados com um período longo de reclusão.
No total, dezenas de pessoas passaram pelas mãos da polícia da KGB da Bielorússia. Uma das presas, Tatiana Semenísheva, cortou suas veias durante o interrogatório e por pura sorte sua saúde hoje em dia está estável. Ela ficou presa durante alguns dias e depois liberada, nenhuma acusação formal lhe foi apresentada, pois desde o início não havia nada que evidenciasse a participação dela em qualquer ato que pudesse servir de pretexto para o seu enclausuramento.
Outras pessoas passaram pela mesma situação e, agora, duas continuam na prisão; parece que eles foram escolhidos para serem os “bodes expiatórios” da ira cega do presidente Lukashénko e seus capangas.
Apelamos a todas as pessoas honestas e não indiferentes - na Rússia e no mundo inteiro: Ajudem estas pessoas que enfrentam uma situação grave! Com os meios acessíveis expressem seu protesto contra o poder e aos representantes deste poder: às embaixadas, aos consulados, ao Banco da Bielorússia. Não adquiram os produtos da Bielorússia, espalhem infos sobre o aprisionamento de nossos companheiros a seus amigos e familiares - não deixem que estas pessoas sejam condenadas em silêncio - atuem de qualquer maneira que sua criatividade permita! Façam sua contribuição.
Vocês também podem escrever e enviar uma carta em apoio aos presos: hoje, como nunca, eles precisam de palavras calorosas e de solidariedade.
• Vocês podem escrever para Nikolai:
Bielorússia
г. Минск
220050
ул. Володарского д. 2
Дедку Николаю.
• E para Aleksandr:
Bielorússia
г. Минск
220050
ул. Володарского 2
СИЗО-1
к. 46
Францкевич А.В.
Paremos a injustiça com nossas próprias forças!
Vídeo da ação:
› rutube.ru/tracks/3639765.html?v=52bbfba5fb20dc90192f0d008b4abd03
agência de notícias anarquistas-ana
Com este ato simbólico queremos chamar a atenção da sociedade para um grande problema, silenciado hoje em dia. Exatamente agora, na capital da Bielorússia, pessoas muito boas e honestas estão presas: Nikolai Dedok e Aleksandr Frantskevitch. São anarquistas que lutam pela liberdade, igualdade e justiça, e contra os regimes ditatoriais na Bielorússia e no resto do mundo.
Eles estão sendo acusados de botarem fogo em delegacias da polícia e no consulado russo (que foi queimado em 30 de agosto em solidariedade com os defensores da floresta de Khímki, que está sendo derrubada com o consentimento dos poderes locais).
Estas atuações radicais contra os opressores russos e bielorrussos serviram de pretexto para as prisões em massa, acusações e espancamentos de ativistas sociais. Na realidade, as causas das prisões de nossos companheiros de Minsk são suas convicções e atitudes, uma posição social ativa; agora eles estão ameaçados com um período longo de reclusão.
No total, dezenas de pessoas passaram pelas mãos da polícia da KGB da Bielorússia. Uma das presas, Tatiana Semenísheva, cortou suas veias durante o interrogatório e por pura sorte sua saúde hoje em dia está estável. Ela ficou presa durante alguns dias e depois liberada, nenhuma acusação formal lhe foi apresentada, pois desde o início não havia nada que evidenciasse a participação dela em qualquer ato que pudesse servir de pretexto para o seu enclausuramento.
Outras pessoas passaram pela mesma situação e, agora, duas continuam na prisão; parece que eles foram escolhidos para serem os “bodes expiatórios” da ira cega do presidente Lukashénko e seus capangas.
Apelamos a todas as pessoas honestas e não indiferentes - na Rússia e no mundo inteiro: Ajudem estas pessoas que enfrentam uma situação grave! Com os meios acessíveis expressem seu protesto contra o poder e aos representantes deste poder: às embaixadas, aos consulados, ao Banco da Bielorússia. Não adquiram os produtos da Bielorússia, espalhem infos sobre o aprisionamento de nossos companheiros a seus amigos e familiares - não deixem que estas pessoas sejam condenadas em silêncio - atuem de qualquer maneira que sua criatividade permita! Façam sua contribuição.
Vocês também podem escrever e enviar uma carta em apoio aos presos: hoje, como nunca, eles precisam de palavras calorosas e de solidariedade.
• Vocês podem escrever para Nikolai:
Bielorússia
г. Минск
220050
ул. Володарского д. 2
Дедку Николаю.
• E para Aleksandr:
Bielorússia
г. Минск
220050
ул. Володарского 2
СИЗО-1
к. 46
Францкевич А.В.
Paremos a injustiça com nossas próprias forças!
Vídeo da ação:
› rutube.ru/tracks/3639765.html?v=52bbfba5fb20dc90192f0d008b4abd03
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