De 26 a 28 de Setembro de 2000 dezenas de milhares de activistas tomaram as ruas de Praga. O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (BM) celebravam a sua assembleia anual na capital checa, e eram o foco das denúncias de um crescente movimento social altermundialista. «Este modelo de capitalismo global está sustentado pelas políticas do BM e do FMI, e outras como as da Organização Mundial do Comércio (OMC), que são as principais causas dos persistentes problemas mundiais, agravam ainda mais a destruição do meio ambiente e aumentam as desigualdades económicas e sociais da maioria da população», afirmava o manifesto do Movimento de Resistência Global [1], no ano 2000. Naquela ocasião, o BM e o FMI viram-se obrigados a encerrar precipitadamente a sua 55ª reunião anual, perante a massividade e virulência das mobilizações na rua.
Entre 8 e 10 de Outubro de 2010 teve lugar em Washintgon DC a 65ª reunião anual do BM e do FMI. Uma década mais tarde, com poucas centenas de pessoas a protestar na rua, estas duas instituições continuam com forças renovadas a impor a sua visão da economia e do desenvolvimento em todo mundo. Mudaram assim tanto o FMI e o BM para que os movimentos sociais tenham deixado de se mobilizar contra as suas políticas? Como andam actualmente as gémeas de Bretton Woods?
Entre 8 e 10 de Outubro de 2010 teve lugar em Washintgon DC a 65ª reunião anual do BM e do FMI. Uma década mais tarde, com poucas centenas de pessoas a protestar na rua, estas duas instituições continuam com forças renovadas a impor a sua visão da economia e do desenvolvimento em todo mundo. Mudaram assim tanto o FMI e o BM para que os movimentos sociais tenham deixado de se mobilizar contra as suas políticas? Como andam actualmente as gémeas de Bretton Woods?
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