Embora a Grande Recessão tenha oficialmente terminado há mais de um ano (Junho de 2009) na economia dos EUA, para a maior parte do povo – especialmente os desempregados a longo prazo, minorias e juventude – os efeitos estão longe de ultrapassados. Na verdade, é uma medida do mal-estar económico nos quais os países industrializados permanecem atolados que o espectro da estagflação esteja outra vez a assombrar o discurso dominante. Como observou recentemente Paul Krugman, a economia dos EUA está a experimentar "o que parece cada vez mais como um estado permanente de estagnação e alto desemprego" afim à década de 1930 (" This is Not a Recovery ", New York Times, August 26, 2010).
Krugman não está sozinho ao destacar a estagnação económica a longo prazo. Barry Boswort, economista da Brookings Institution que actuou nas administrações Johnson e Carter, em Setembro respondeu a uma pergunta sobre o estado da economia na Bloomberg Television dizendo: "Penso que estamos a entrar num período de uma espécie de estagnação" semelhante àquele do Japão a partir da década de 1990 ("Brookings' Bosworth Interview on U.S. Economy," Bloomberg.com , September 9, 2010). James Bullard, presidente do Federal Reserve Bank of St. Louis, emitiu um relatório ("Seven Faces of 'The Peril,'" Federal Reserve Bank of St. Louis Review, September-October 2010) indicando que há um perigo de que "os EUA e a Europa" estarão "juntos ao Japão no pântano [da estagnação]". David Wyss, economista chefe da Standard & Poor's, declarou: "Penso que há uma possibilidade realista de que os EUA estejam a deslizar para este padrão tal como o Japão o fez — 10, 20 anos de estagnação" ("U.S. Has 'Realistic Possibility' of Stagnation", Bloomberg.com, August 24, 2010). Analistas económicos estão agora a discutir abertamente a probabilidade de que todo o mundo industrializado possa ser ameaçado por uma "década perdida" ou duas. ("Industrialised World's 'Lost Decade' Risk," AFP, September 1, 2010).
Krugman não está sozinho ao destacar a estagnação económica a longo prazo. Barry Boswort, economista da Brookings Institution que actuou nas administrações Johnson e Carter, em Setembro respondeu a uma pergunta sobre o estado da economia na Bloomberg Television dizendo: "Penso que estamos a entrar num período de uma espécie de estagnação" semelhante àquele do Japão a partir da década de 1990 ("Brookings' Bosworth Interview on U.S. Economy," Bloomberg.com , September 9, 2010). James Bullard, presidente do Federal Reserve Bank of St. Louis, emitiu um relatório ("Seven Faces of 'The Peril,'" Federal Reserve Bank of St. Louis Review, September-October 2010) indicando que há um perigo de que "os EUA e a Europa" estarão "juntos ao Japão no pântano [da estagnação]". David Wyss, economista chefe da Standard & Poor's, declarou: "Penso que há uma possibilidade realista de que os EUA estejam a deslizar para este padrão tal como o Japão o fez — 10, 20 anos de estagnação" ("U.S. Has 'Realistic Possibility' of Stagnation", Bloomberg.com, August 24, 2010). Analistas económicos estão agora a discutir abertamente a probabilidade de que todo o mundo industrializado possa ser ameaçado por uma "década perdida" ou duas. ("Industrialised World's 'Lost Decade' Risk," AFP, September 1, 2010).
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