Este artigo critica a falta de atenção mediática à crescente polarização dos rendimentos na maioria dos países da OCDE, motivo das crises económica e financeira que padecem. O enorme endividamento das famílias, por um lado, e o comportamento especulativo da banca, por outro, baseiam-se nesta polarização dos rendimentos. O artigo explica como tal polarização provoca tais crises.
De todas as explicações da origem da crise mundial actual, a mais generalizada é a que a atribui à crise financeira que criou uma enorme instabilidade do sistema financeiro, na qual os mercados financeiros, extremamente cautelosos devido ao temor de saírem queimados, não estão a oferecer crédito ou não compram dívida externa. Em parte, isto é certo. Mas esta situação é um sintoma de um problema maior, não a causa. Esta é a enorme concentração e polarização dos rendimentos, um tema tabu que não se discute e que não aparece nos meios de comunicação. Mas, a não ser que se actue em corrigi-la, pouco se adiantará na resolução da crise.
De todas as explicações da origem da crise mundial actual, a mais generalizada é a que a atribui à crise financeira que criou uma enorme instabilidade do sistema financeiro, na qual os mercados financeiros, extremamente cautelosos devido ao temor de saírem queimados, não estão a oferecer crédito ou não compram dívida externa. Em parte, isto é certo. Mas esta situação é um sintoma de um problema maior, não a causa. Esta é a enorme concentração e polarização dos rendimentos, um tema tabu que não se discute e que não aparece nos meios de comunicação. Mas, a não ser que se actue em corrigi-la, pouco se adiantará na resolução da crise.
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