Em finais dos anos oitenta, a economia estadunidense foi testemunha de uma crise bancária de grandes proporções. Entre 1986 e 1991, mais de 700 instituições de poupança e empréstimos caíram na bancarrota. Em 1994, o resgate com recursos federais já tinha ultrapassado os 120 mil milhões de dólares.
Num famoso artigo de 1991, Hyman Minsky perguntava-se se se tratava de uma crise «de idiossincrasia» ou de uma crise «sistémica». Hoje, a sua reflexão é de grande relevância, pois a recuperação depende de forma crucial do diagnóstico que se faça.
Para Minsky, há duas grandes visões sobre o funcionamento de uma economia capitalista. A dominante é a chamada neoclássica e deriva da metáfora da mão invisível: sem necessidade de um ente regulador, o mercado funciona convenientemente e atribui os recursos de uma economia de forma eficiente. Uma crise só é possível quando intervêm causas externas ou estorvos ao bom funcionamento do mecanismo de mercado.
Num famoso artigo de 1991, Hyman Minsky perguntava-se se se tratava de uma crise «de idiossincrasia» ou de uma crise «sistémica». Hoje, a sua reflexão é de grande relevância, pois a recuperação depende de forma crucial do diagnóstico que se faça.
Para Minsky, há duas grandes visões sobre o funcionamento de uma economia capitalista. A dominante é a chamada neoclássica e deriva da metáfora da mão invisível: sem necessidade de um ente regulador, o mercado funciona convenientemente e atribui os recursos de uma economia de forma eficiente. Uma crise só é possível quando intervêm causas externas ou estorvos ao bom funcionamento do mecanismo de mercado.
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