sexta-feira, dezembro 24, 2010

Vergonha máxima em salário mínimo


A Ministra, Helena André afirmou que da reunião de concertação social resultou o objetivo de atingir os 500 euros de salário mínimo, conforme previsto no acordo de 2006 (esqueceu que estava acordado que o valor seria pago logo a partir de Janeiro).
A subida será faseada em 2011 ( 10 euros em Janeiro, depois mais dois aumentos em Junho e Outubro), foi bem recebida pela UGT (que fala numa conquista da greve geral), e contou com a "compreensão" da CIP (que foi quem o exigiu o faseamento) , enquanto a CGTP garantiu que "não dará cobertura a um simulacro de discussão" (deverá fazer uma manifestação lá para os fins de Março).
O Presidente da CIP, António Saraiva, entrou para a reunião afirmando que o salário mínimo já não era tão mínimo como isso. Só lhe digo que o gostava de ver viver com esse dinheiro. Afirmar que 500 euros é muito dinheiro para sustentar uma familia não é gente de bem e considerar que as empresas não conseguiam suportar um aumento de 25 euros uma vergonha para os nossos empresários.
Da ministra pouco ou nada mais há a acrescentar a não ser que já aprendeu com o Engenheiro da independente a dar a volta à verdade para fingir que não faltou a mais uma promessa feita.
Os sindicatos portaram-se uma vez como sempre têm feito, com a UGT a fazer a vontade ao patronato enquanto a CGTP voltou a fazer, como sempre, o papel do sindicato que diz não mas sem iniciar uma luta que o possa impedir.

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