segunda-feira, maio 02, 2011

Os interesses ocidentais e a revolta árabe

A passividade, e mesmo cordialidade, com que a diplomacia ocidental convivia com as ditaduras árabes evoluiu rapidamente para uma situação nova e altamente volátil, com impactos inesperados. De um lado, a OTAN envolveu-se em mais uma guerra contra um país árabe. As esperanças de um desenlace rápido e da ruína imediata de Kadafi não se concretizaram, obrigando as potências ocidentais a um envolvimento cada vez maior na crise. Por outro lado, o fluxo de refugiados abala as próprias estruturas da União Europeia, principalmente institutos como o “Espaço de Schengen”. Daí decorre a necessidade de analisar os atuais interesses ocidentais e as revoltas árabes.

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