Quando a injustiça se torna lei, a resistência torna-se um dever! I write the verse and I find the rhyme I listen to the rhythm but the heartbeat`s mine. Por trás de uma grande fortuna está um grande crime-Honoré de Balzac. Este blog é a continuação de www.franciscotrindade.com que foi criado em 11/2000.35000 posts em 10 anos. Contacto: franciscotrindade4@gmail.com ACTUALIZADO TODOS OS DIAS ACTUALIZADO TODOS OS DIAS ACTUALIZADO TODOS OS DIAS ACTUALIZADO TODOS OS DIAS ACTUALIZADO TODOS OS DIAS
quarta-feira, julho 31, 2013
segunda-feira, julho 29, 2013
O infantilismo faz nas ruas seu espetáculo
A insatisfação difusa e a violência institucional ao reprimir as manifestações pelo passe livre levaram as massas às ruas. As novas tecnologias de informação foram os meios que permitiram a comunicação entre as pessoas, garantindo a mobilização. Há, principalmente entre os jovens, uma gama de insatisfação acumulada impossível de ser respondida pelo o institucionalizado, mesmo porque, uma das principais é contra as instituições erigidas pela democracia burguesa para dar sustentação ao capitalismo. Sem esse pano de fundo que leva a inquietação, e que só deve crescer com a intensificação da crise global do capitalismo, não haveria mobilização.
Essa insatisfação, no entanto, permanece na superfície dos fenômenos gerados pela sociedade produtora de mercadorias. Há uma crença ingênua de que as instituições são passíveis de mudanças, corrigindo-se os rumos que tomaram ao serem apropriadas por indivíduos gananciosos. Aí está um grande equívoco que merece ser discutido. Pois, ao contrário do que se pensa, essas instituições que dão sustentação a sociedade que persegue a "valorização do valor" (Marx) como um fim em si, funcionam sobre a ação do "sujeito automático” (Marx), que foge ao controle das vontades. Isso, no entanto, não exime o indivíduo de responsabilidades, pois mesmo dentro dos limites do agir impostos pelo mundo fetichizado, opções que envolvem a consciência podem ser feitas.
domingo, julho 28, 2013
Anedota sobre banqueiro
Certo
dia um dos mais importantes banqueiros do país estacionou o seu
Mercedes topo de gama, novinho em folha, em frente da sede do seu
Banco, disposto a exibir, a todos quantos o vissem, o seu poder económico.
Logo
que abriu a porta para sair, um camião passou a toda velocidade
e arrancou completamente a porta do flamejante Mercedes!
O
banqueiro ligou imediatamente para a polícia, e dentro de minutos chegou o
carro-patrulha.
Antes que o polícia tivesse
oportunidade de fazer alguma pergunta,
o banqueiro começou a gritar
histericamente que o Mercedes tinha
sido comprado no dia anterior
e alguém tinha de pagar pelos estragos que o seu carro sofrera.
Quando finalmente
se acalmou, o Polícia abanou a cabeça, incrédulo, e disse:
- Eu não posso
acreditar quão parvo o senhor é.
- Como pode dizer
tal coisa? - retorquiu o banqueiro espantado com as palavras do
agente e à beira da apoplexia
-
O senhor ainda não se apercebeu que perdeu o seu braço
esquerdo? Deve ter sido arrancado, provavelmente quando o camião bateu em si.
Está tão preocupado com os seus bens materiais, que não reparou no mais
importante.
- Merda, perdi o o meu Rolex !!!
Charlie Chaplin: «Em política, eu sou anarquista»
«Em política, eu sou anarquista.
Odeio governos, normas e grilhetas.
Não aceito animais enjaulados.
As pessoas devem ser livres»
Charlie Chaplin
O seguinte excerto é retirado do filme Um Rei em Nova Iorque, realizado em 1957 por Charlie Chaplin, e que constitui um sátira corrosiva ao sistema político norte-americano, bem assim como aos valores e à moral dominante nos Estados Unidos da América. A criança protagonista é o próprio filho de Charlie Chaplin.
Os desempregados são o exército industrial de reserva do capitalismo
O capitalismo tem necessidade de gerar desemprego
«O
desemprego em massa constitui o exército industrial de reserva, quanto maior
ele é, melhor para o capitalista que poderá assim afirmar ao proletário no caso
deste fazer greve, que pode contratar outra pessoa a um custo menor fazendo o
mesmo trabalho. Daí que o exército industrial de reserva seja tão importante
para o capitalismo»
Karl
Marx
Exército
industrial de reserva é um conceito desenvolvido por Karl Marx na sua crítica
da economia política, e refere-se ao desemprego estrutural das economias
capitalistas.
O
exército de reserva corresponde à força de trabalho que excede as necessidades
da produção.
Para
o bom funcionamento do sistema de produção capitalista e garantir o processo de
acumulação, é necessário que parte da população ativa esteja permanentemente
desempregada. Esse contingente de desempregados atua, segundo a teoria marxista,
como um inibidor das reivindicações dos trabalhadores e contribui para o
abaixamento dos salários.
Segundo
Karl Marx, na busca de inovações tecnológicas que lhes propiciem uma vantagem
temporária sobre os seus concorrentes, os capitalistas tendem a elevar a
composição orgânica do capital , substituindo gradativamente a força de
trabalho (que é parte do capital variável ) por máquinas (que são parte do
capital constante ), o que resultaria num aumento do desemprego e do exército
de reserva.
O
conceito de exército industrial de reserva lança por terra a crença liberal na
liberdade de trabalho, bem como o ideal do pleno emprego.
Marx
divide este exército de reserva industrial em três tipos: latente; flutuante; e
intermitente.
A
parte latente do exército de reserva industrial é gerada pela mecanização
agrícola, que produz um excedente de população rural constantemente em
condições de ser absorvido pelo proletariado urbano ou manufatureiro, e na
espreita de circunstâncias propícias para esta transformação.
No
Século XIX e princípios do XX, o camponês europeu formou uma reserva de
trabalho latente para a indústria americana, e os negros do sul e outros grupos
rurais minoritários desempenharam o mesmo papel durante os últimos cinquenta
anos.
A
reserva flutuante está composta por trabalhadores, atraídos às vezes pela
indústria moderna e rejeitados por outras, especialmente jovens e pessoas mais
idosas nos tempos de Marx, mas agora em grande parte imigrantes recém chegados
da cidade e antigos imigrantes marginalizados que, de outro modo, subsistem
graças aos seguros sociais.
A
reserva de trabalho intermitente é uma parte do exército de mão-de-obra ativa,
que tem um emprego completamente irregular. Tem salários mínimos, e as
condições de vida desse grupo estão abaixo do padrão do resto da classe
operária.
Nos
tempos de Marx, a força de trabalho intermitente era utilizada principalmente
em indústrias domésticas pequenas e irregulares, se bem que se utilizasse
também como reserva potencial de mão-de-obra barata nas indústrias regulares.
Hoje é utilizado na "economia periférica" ou no "mercado de
trabalho secundário", onde os trabalhadores têm uma produtividade baixa,
salários abaixo do padrão e empregos instáveis. Uma vez mais, os grupos de
minorias culturais e raciais constituem parte importante da reserva de trabalho
intermitente.
Daí a
conclusão que a desigualdade não é um mal temporário nem a pobreza um
fenómeno resolúvel nas sociedades de capitalismo avançado; pelo contrário, a
desigualdade e a pobreza são vitais para o funcionamento normal das economias
capitalistas.
sábado, julho 27, 2013
Como estamos empobrecidos, aburguesados e silenciados – e o que fazer acerca disso
Em "Admirável mundo novo revisitado", Aldous Huxley descreve uma nova classe condicionada à normalidade que não é normal "porque eles estão tão bem ajustados ao nosso modo de existência, porque sua voz humana foi silenciada tão prematuramente nas suas vidas, que nem mesmo lutam ou sofrem ou desenvolvem sintomas como acontece com o neurótico".
A vigilância é normal na Era da Regressão – como revelou Edward Snowden. Câmaras por toda a parte são normais. Liberdades subvertidas são normais. A discordância pública efectiva é agora controlada pela polícia, cuja intimidação é normal.
A corrupção de nobres palavras como "democracia", "reforma", "bem-estar" e "serviço público" é normal. Primeiros-ministros que mentiram abertamente acerca de lobbystas e objectivos de guerra são normais. A exportação de armas britânicas no valor de 4 mil milhões de libras [€ ], incluindo munições para controle de multidão, para o estado medieval da Arábia Saudita, onde a apostasía é um crime capital, é normal.
A destruição deliberada de instituições públicas eficientes e populares, como a Royal Mail, é normal. Um carteiro já não é mais um carteiro, a fazer o seu trabalho decente; ele é um autómato a ser observado, um ítem de formulário a ser assinalado. Huxley descreveu esta regressão como insana e o nosso "perfeito ajustamento àquela sociedade anormal" como sinal de loucura.
Estaremos nós "perfeitamente ajustados" a isto? Não, ainda não. O povo defende hospitais do encerramento, o Reino Unido íntegro força agências bancárias a fecharem e seis corajosas mulheres escalam o mais alto edifício da Europa para mostrar a devastação provocada no Árctico pelas companhias de petróleo. Aqui, a lista começa a desvanecer-se.
A vigilância é normal na Era da Regressão – como revelou Edward Snowden. Câmaras por toda a parte são normais. Liberdades subvertidas são normais. A discordância pública efectiva é agora controlada pela polícia, cuja intimidação é normal.
A corrupção de nobres palavras como "democracia", "reforma", "bem-estar" e "serviço público" é normal. Primeiros-ministros que mentiram abertamente acerca de lobbystas e objectivos de guerra são normais. A exportação de armas britânicas no valor de 4 mil milhões de libras [€ ], incluindo munições para controle de multidão, para o estado medieval da Arábia Saudita, onde a apostasía é um crime capital, é normal.
A destruição deliberada de instituições públicas eficientes e populares, como a Royal Mail, é normal. Um carteiro já não é mais um carteiro, a fazer o seu trabalho decente; ele é um autómato a ser observado, um ítem de formulário a ser assinalado. Huxley descreveu esta regressão como insana e o nosso "perfeito ajustamento àquela sociedade anormal" como sinal de loucura.
Estaremos nós "perfeitamente ajustados" a isto? Não, ainda não. O povo defende hospitais do encerramento, o Reino Unido íntegro força agências bancárias a fecharem e seis corajosas mulheres escalam o mais alto edifício da Europa para mostrar a devastação provocada no Árctico pelas companhias de petróleo. Aqui, a lista começa a desvanecer-se.
sexta-feira, julho 26, 2013
Eu sei que é impressionante mas as miúdas escusavam de dar aquele escabeche todo…
Comediante Andy Gross torna popular em público um truque de magia
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