Pesquisas e trabalhos publicados nos centros econômicos descobrem tardiamente que a automatização da produção além do aumento da produtividade fecha postos de trabalho que não voltam mais. Mas as análises são incompletas e limitadas pela visão de mundo dos analistas.
A imprensa dos centros econômicos tem-se mostrado agitadas com as pesquisas e publicações sobre o impacto dos avanços da microeletrônica e da informática na produção e na substituição do trabalho humano por máquinas. Fala-se tardiamente na destruição de milhares de empregos em todo mundo, atingidos por um “furacão tecnológico" que, ao agregar em seu exponencial vórtice várias inovações, potencializa a automação em todos os setores da economia. De fato, recente estudo nos EUA englobando 702 profissões, realizado pelos pesquisadores Frey e Michael Osborne da Universidade de Oxford, mostrou que quase metade dos trabalhadores americanos (47%) devem perder seus empregados em poucas décadas com a automação da produção e de atividades cognitivas.