quinta-feira, dezembro 04, 2014

Afinal, não era nada para nós

Se bem percebo, as contrapartidas dos celebérrimos submarinos que todos pagámos serão quatro parques eólicos a construir brevemente para a Galp e para a Martifer, com lucros a repartir também por BPI, ING e Santander na proporção dos juros a pagar pelos 220 milhões que os três bancos emprestarão para financiar o investimento. Questão óbvia: e o que é que o Estado, isto é, todos nós, ganhará com esta coisa a que chamam "contrapartidas"? Eles respondem com os impostos gerados pelos empregos que os senhores farão o favor de criar para a seguir ganharem uma outra vez vendendo-nos a energia mais cara da Europa, que também subsidiamos através de um mecanismo de preço garantido mais elevado por ser "verde". Ele há grandes negócios.

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