Em primeiro lugar queria dar as boas vindas a todos. Gostaria de destacar os seguintes grupos e associações:
Biblioteca dos Operários
CEL e A Batalha
CCL de Almada
Jornal Campana de Vigo
Livraria Ler devagar
Crise Luxuosa
Distribuidora Revolta
Cruz Negra
Revista Utopia
Mandrágora
Os Vegan
Animal de Lisboa
e também aos agentes da autoridade que tanto contestamos sem esquecer naturalmente esses grandes amigos da democracia burguesa os serviços secretos, os do SIS.
Em boa hora um grupo de libertários da grande Lisboa e margem sul tomou a iniciativa de organizar e promover uma festa em Lisboa, que se tem muitos condimentos que se encontram igualmente noutras festas, pretende destacar os momentos de debate, de reflexão, e uma maneira de pensar, de sentir e de agir não autoritária e onde não se destaque nenhuma figura em particular...
Considerando que estamos na véspera de acontecimentos realmente decisivos no plano do social, logo do político e que devido à influência negativa de meio século de ditadura autoritária que condicionou nestes últimos vinte e cinco anos maneiras de pensar e sentir, os portugueses têm-se mantido um pouco à margem dessas intervenções anti globalizantes. Daí que seja urgente criar uma maior ligação entre os vários Colectivos Libertários de modo a se poder ter uma maior participação na vida social. Esta nossa reunião de três dias poderá ter uma influência importante numa certa concretização desse objectivo...
Para além dos livros e da música, dos jornais e dos fanzines, das exposições e do convívio, das comidas e das bebidas, momento que se pretende importante destes três dias são os debates: o primeiro sobre “O militarismo na sociedade capitalista”. O segundo sobre a “globalização”. O terceiro sobre “formas de organização: autogestão, sindicalismo, cooperativismo”.
Sobre o primeiro debate teremos que ter em conta, entre outros aspectos, notar o ênfase no papel da força e do nacionalismo, a preferência pela unidade, pela abnegação, pela hierarquia e pela ordem, em detrimento do individualismo e da política democrática. Todas as descrições do espirito militar nos países de capitalismo avançado batem nesta mesma tecla.
Em relação ao segundo debate o movimento anti globalização demonstrou a sua capacidade em mobilizar-se. Pela primeira vez fez recuar o FMI e o Banco Mundial inventou novas estratégias, praticou novas formas de acção, encontrou a sua comunicação. Mas também já foram mostrados os seus limites. É preciso passar agora a uma outra etapa: a da composição de alternativas ao ultra liberalismo. As possibilidades de luta não faltam, mas a resistência peca no momento na aparente falta de perspectivas.
É urgente inventar um outro mundo possível.
Mas as alternativas existem...e com isso passamos ao terceiro debate proposto. Formas de organização: autogestão, associação, cooperativismo. E aí, obrigatoriamente teremos que bater à porta da quele que pela primeira fez se auto intitulou de anarquista. Refiro-me naturalmente a Proudhon. Aquele que muito claramente no “Princípio Federativo” disse que “O verdadeiro problema a resolver não é na realidade o problema político, é o problema económico.”
Biblioteca dos Operários
CEL e A Batalha
CCL de Almada
Jornal Campana de Vigo
Livraria Ler devagar
Crise Luxuosa
Distribuidora Revolta
Cruz Negra
Revista Utopia
Mandrágora
Os Vegan
Animal de Lisboa
e também aos agentes da autoridade que tanto contestamos sem esquecer naturalmente esses grandes amigos da democracia burguesa os serviços secretos, os do SIS.
Em boa hora um grupo de libertários da grande Lisboa e margem sul tomou a iniciativa de organizar e promover uma festa em Lisboa, que se tem muitos condimentos que se encontram igualmente noutras festas, pretende destacar os momentos de debate, de reflexão, e uma maneira de pensar, de sentir e de agir não autoritária e onde não se destaque nenhuma figura em particular...
Considerando que estamos na véspera de acontecimentos realmente decisivos no plano do social, logo do político e que devido à influência negativa de meio século de ditadura autoritária que condicionou nestes últimos vinte e cinco anos maneiras de pensar e sentir, os portugueses têm-se mantido um pouco à margem dessas intervenções anti globalizantes. Daí que seja urgente criar uma maior ligação entre os vários Colectivos Libertários de modo a se poder ter uma maior participação na vida social. Esta nossa reunião de três dias poderá ter uma influência importante numa certa concretização desse objectivo...
Para além dos livros e da música, dos jornais e dos fanzines, das exposições e do convívio, das comidas e das bebidas, momento que se pretende importante destes três dias são os debates: o primeiro sobre “O militarismo na sociedade capitalista”. O segundo sobre a “globalização”. O terceiro sobre “formas de organização: autogestão, sindicalismo, cooperativismo”.
Sobre o primeiro debate teremos que ter em conta, entre outros aspectos, notar o ênfase no papel da força e do nacionalismo, a preferência pela unidade, pela abnegação, pela hierarquia e pela ordem, em detrimento do individualismo e da política democrática. Todas as descrições do espirito militar nos países de capitalismo avançado batem nesta mesma tecla.
Em relação ao segundo debate o movimento anti globalização demonstrou a sua capacidade em mobilizar-se. Pela primeira vez fez recuar o FMI e o Banco Mundial inventou novas estratégias, praticou novas formas de acção, encontrou a sua comunicação. Mas também já foram mostrados os seus limites. É preciso passar agora a uma outra etapa: a da composição de alternativas ao ultra liberalismo. As possibilidades de luta não faltam, mas a resistência peca no momento na aparente falta de perspectivas.
É urgente inventar um outro mundo possível.
Mas as alternativas existem...e com isso passamos ao terceiro debate proposto. Formas de organização: autogestão, associação, cooperativismo. E aí, obrigatoriamente teremos que bater à porta da quele que pela primeira fez se auto intitulou de anarquista. Refiro-me naturalmente a Proudhon. Aquele que muito claramente no “Princípio Federativo” disse que “O verdadeiro problema a resolver não é na realidade o problema político, é o problema económico.”
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