As reflexões de Proudhon sobre a soberania torna manifesto que o princípio federativo não é somente para ele uma maneira de re-arranjar e de distribuir de outra maneira os poderes no quadro duma nação: o princípio federativo é também uma maneira de ultrapassar este quadro.
Ora, na hora actual, quer se deplore quer se felicite, uma verificação impõe-se: O modelo pluri-secular do Estado-Nação encontra-se, de facto, abalado. Está-o de múltiplas maneiras: - Por tratados internacionais que, à escala europeia pelo menos, tendem a criar poderes supranacionais; - por um processo dito de “mundialização” que, se é antes de tudo económico, não engendra menos ele também laços de poder supra ou inter-nacionais; - por aspirações “regionalistas”; - pelo empurrar cada vez mais sensível dum individualismo que se duplica duma forma complementar e contraditória, duma procura de raças e de identidade... Em poucas palavras, e apesar de parecer evidente que estas tendências não convergem sempre, nem se combinam de modo fácil, o Estado-Nação parece perturbado por sua vez do interior e do exterior, por cima e por baixo.
Sem excluir a eventualidade de se abandonar ao modo livre e simples do jogo contraditório deste processos heterogéneos, a questão impõe-se: que futuro para a nação? Dispomos de diferentes tradições de pensamento que convém esclarecer confrontando-as com os problemas actuais, a fim de experimentar as suas capacidades a orientar estes últimos em direcção a uma solução plausível e aceitável. Será necessário, por exemplo, pensar o futuro em termos de mundialização, no sentido em que poderíamos todos tornar-nos cidadãos do mundo? Será necessário antes apostar no internacionalismo, que pretende ultrapassar a nação em conservando-a? Ou será necessário optar resolutamente pelo federalismo? Mas o que é que, a este nível, o separa das outras opções?
Cada uma destas vozes é demasiadamente complexa para tornar necessárias distinções e explicações internas. Assim há várias versões do internacionalismo. Ou, desta vez no quadro do federalismo, qual é a especificidade da óptica proudhoniana? É portanto importante interrogar diversas possibilidades dum futuro da nação, dando-se por sinal primordial esclarecer os ancoradouros e as entradas no mundo contemporâneo.
Ora, na hora actual, quer se deplore quer se felicite, uma verificação impõe-se: O modelo pluri-secular do Estado-Nação encontra-se, de facto, abalado. Está-o de múltiplas maneiras: - Por tratados internacionais que, à escala europeia pelo menos, tendem a criar poderes supranacionais; - por um processo dito de “mundialização” que, se é antes de tudo económico, não engendra menos ele também laços de poder supra ou inter-nacionais; - por aspirações “regionalistas”; - pelo empurrar cada vez mais sensível dum individualismo que se duplica duma forma complementar e contraditória, duma procura de raças e de identidade... Em poucas palavras, e apesar de parecer evidente que estas tendências não convergem sempre, nem se combinam de modo fácil, o Estado-Nação parece perturbado por sua vez do interior e do exterior, por cima e por baixo.
Sem excluir a eventualidade de se abandonar ao modo livre e simples do jogo contraditório deste processos heterogéneos, a questão impõe-se: que futuro para a nação? Dispomos de diferentes tradições de pensamento que convém esclarecer confrontando-as com os problemas actuais, a fim de experimentar as suas capacidades a orientar estes últimos em direcção a uma solução plausível e aceitável. Será necessário, por exemplo, pensar o futuro em termos de mundialização, no sentido em que poderíamos todos tornar-nos cidadãos do mundo? Será necessário antes apostar no internacionalismo, que pretende ultrapassar a nação em conservando-a? Ou será necessário optar resolutamente pelo federalismo? Mas o que é que, a este nível, o separa das outras opções?
Cada uma destas vozes é demasiadamente complexa para tornar necessárias distinções e explicações internas. Assim há várias versões do internacionalismo. Ou, desta vez no quadro do federalismo, qual é a especificidade da óptica proudhoniana? É portanto importante interrogar diversas possibilidades dum futuro da nação, dando-se por sinal primordial esclarecer os ancoradouros e as entradas no mundo contemporâneo.
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