Vejam notícia abaixo, retirada de PortugalDiário. Mas
a notícia não dá conta de um outro fenómeno, a fuga
massiva de diplomados para o estrangeiro (a fuga de
cérebros): muitos deles são recém diplomados, com
óptimas capacidades, que são completamente
desperdiçadas nesta «Pátria madrasta» e muito
apreciadas em laboratórios de investigação científica,
universidades, gabinetes técnicos, empresas de ponta,
etc. no estrangeiro. Segundo uma estatística relativa
a dados de 2006, no total, existiriam mais de 50 mil
portugueses no estrangeiro, com licenciatura ou grau
mais elevado.
Manuel Baptista
Os cursos com mais desempregados:
Psicologia, Serviço Social, Economia, Educação e
Enfermagem no topo
Cursos como Psicologia, Serviço Social, Economia,
Educação e até áreas menos previsíveis, como
Enfermagem aparecem no topo dos cursos superiores com
maior número de desempregados.
Segundo noticia o Público, só em Psicologia, existiam,
em Dezembro de 2007, cerca de mil licenciados
inscritos em centros de emprego. Enfermeiros eram para
cima de duas centenas. No caso do Instituto Superior
de Saúde do Vale do Ave, 49 dos 66 diplomados em
Enfermagem no último ano lectivo estavam nesta
situação. Os cursos de Direito nas prestigiadas
universidades de Lisboa e de Coimbra também não
conseguem dar vazão a todas as centenas de jovens que
formam anualmente e contribuíram para este universo
com mais de 100 desempregados cada.
Estes dados constam do estudo «A procura de emprego
dos diplomados com habilitação superior», divulgado
ontem pelo Ministério da Ciência e Ensino Superior.
Assim, em Dezembro de 2007, estavam registados nos
centros de emprego 39.627 diplomados do ensino
superior, o equivalente a 4,5 por cento da população
entre os 15 e os 64 anos que tem esta formação.
As licenciaturas em Psicologia, de instituições
públicas e privadas, do litoral e do interior, estão
no topo da tabela com maior número de desempregados.
Humanidades e Serviços Sociais destacam-se também pela
negativa. A Formação de Professores é a área com mais
inscritos há um ano (20 por cento).
O estudo também mostra que o desemprego atinge de
igual forma os licenciados no ensino público e no
privado. Mas é menor nos cursos do politécnico em
comparação com os universitários.
Os licenciados são os mais atingidos pelo desemprego,
mas existem ainda 457 mestres e 66 doutorados (0,2 por
cento) inscritos em centros de emprego.
(texto recebido por mail)
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