terça-feira, junho 30, 2009

sem mentiras!

não havia necessidade de fazer figuras tristes...

eh pá desvia-te!

Avião dançante?

será em portugal?


Isto aconteceu neste país de merda socratista!

Utente morreu por falta de assistência médica

Centro de Saúde de Ferreira do Alentejo encontra-se há três dias sem médico

You´re Bad. Beat it!

Imagem de santa não chora sangue nem cera há cinco anos

Processo de confirmação de intervenção divina está já em curso.

O Vaticano está neste momento a investigar o caso da imagem de uma santa, guardada na capela de uma pequena aldeia portuguesa, que se mantém completamente estática há mais de cinco anos. Em Presunto de Baixo, uma aldeia próxima de Penicos da Serra, na Beira Baixa, existe uma imagem de Santa Cátia Soraia que nunca chorou sangue, sangrou lágrimas ou teve a menstruação. «Está ali tão quietinha, que quem a vê até pode pensar que é uma estátua!», confirma, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, José Prior, o padre da localidade.
Neste momento, porém, não é ainda claro que a Santa Sé venha a reconhecer este fenómeno, até porque em matéria de milagres a Igreja Católica é bastante rigorosa, para evitar situações como, por exemplo e por absurdo, crianças-pastores a dizerem que falaram com a mãe de Jesus. Segundo Prior, «inicialmente, o Vaticano achou estranho existir em Portugal uma estátua de uma santa que não chorava, nem sangrava, nem piscava os olhos, nem dava autógrafos, nem sequer palitava os dentes, como é habito nos nossos altares». Por isso mesmo, o próprio Papa Bento XVI enviou a Presunto de Baixo um homem-estátua, que depois de permanecer imóvel durante 172 horas foi vencido por Santa Cátia Soraia.
Este facto fez aumentar as esperanças dos paroquianos em ver confirmado este caso de milagre no campo da estatutária sagrada, que seria o primeiro em Portugal, país mais conhecido pelos acontecimentos milagrosos ao nível das queimaduras com óleo alimentar. José Prior admite o entusiasmo: «Isto é uma coisa nunca vista: já existem muitas imagens que choram cera, mas esta é a primeira que faz cera!», referiu, depois de interromper uma sessão de sevícias sexuais a três rapazes entre os sete e os nove anos.
http://jornaldofundinho.blogspot.com/

Excesso de missas

Um padre italiano viu a sua carta de condução apreendida depois de ter sido apanhado pela polícia com 0,8 g/l de álcool no sangue, quando a lei italiana não permite mais do que 0,5. O pároco já fez saber que vai recorrer.

http://www.ateismo.net

Governo esconde dados da Fundação que gere Magalhães

O Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações nunca revelou o orçamento da Fundação para as Comunicações Móveis nem como o dinheiro tem sido aplicado.

É preciso gozar a vida à custa dos saloios que nos vão dando os votos para organizarmos a nossa vida que é muito importante...

Portal das obras públicas dado à Microsoft sem con‏curso


O portal das obras públicas, criado em nome da transparência para publicitar os ajustes directos e derrapagens, foi adjudicado à Microsoft sem concurso. A adjudicação foi feita antes das portarias que o regulamentam terem sido publicadas e quatro meses antes do contrato ter sido assinado. O ajuste directo foi feito por 268.800 euros mas, segundo o jornal "Público", a Microsoft já apresentou facturas que duplicam esse valor.
O Instituto da Construção e Imobiliário (InCI), instituto público dependente do Ministério das Obras Públicas, é o responsável pela execução do Código dos Contratos Públicos e pela criação de um portal, onde deverão ser divulgados os ajustes directos e as derrapagens, em nome da transparência e do rigor.


A Microsoft era consultora do Ministério das Obras Públicas e, segundo o jornal "Público" desta Segunda feira, colaborou com a Secretaria de Estado na elaboração das portarias que vieram regulamentar o Código. De consultora do Ministério, a Microsoft passou a construtora do portal.

Em 27 de Junho de 2008 foi-lhe adjudicada por ajuste directo a elaboração do portal. Nessa data as portarias que regulamentam o portal ainda não tinham sido publicadas e o Código só entrou em vigor um mês depois. O contrato de ajuste directo só seria, no entanto, assinado a 4 de Novembro de 2008. Segundo o jornal, o atraso na assinatura do contrato será devido a divergências entre a Microsoft e o InCI sobre o conteúdo do portal.

Segundo o InCI, o ajuste foi feito por 268.800 euros. Porém o jornal revela que a Microsoft já terá apresentado facturas que duplicam esse valor.

São publicamente conhecidas as incompreensíveis deficiências do portal, como a impossibilidade de fazer consultas e pesquisas, entre outras. A Microsoft poderá estar a cobrar valores extras pelas correcções a deficiências do portal.

in esquerda net

Nas Honduras...

O delito imperdoável de perguntar ao povo

Na América Latina foram muitos os presidentes que chegaram ao cargo com promessas de políticas sociais que deixariam abandonadas para se entregarem ao serviço dos sectores mais oligarcas, desde os empresariais aos militares. Por isso, o caso de que o presidente Manuel Zelaya nas Honduras, chegado ao poder como candidato do Partido Liberal, tivesse realizado o caminho contrário, adoptando iniciativas sociais e progressistas imprevistas num candidato neoliberal, era todo um sacrilégio.

Não esqueçamos que se trata do país utilizado pelos sectores mais reaccionários e de direita da região para a sua política de agressividade contra qualquer brotar de progressismo na América Central. Nas Honduras treinava-se, na década de oitenta, a Contra nicaraguana financiada através da trama denominada rede Irão-Contra, que combateria contra o sandinismo, e eram coordenados os esquadrões da morte que assassinavam líderes progressistas e tentavam dinamitar o processo de paz em El Salvador.

Na madrugada de Domingo, um comando militar sequestrou o presidente e tirou-o do país para levá-lo para a Costa Rica. O exército hondurenho revivia assim os tempos mais obscuros da guerra fria, quando cumpria fielmente o papel de ceifar qualquer iniciativa ou movimento social que pudesse pretender um mínimo avanço dos sectores mais empobrecidos do país.

Todo o texto aqui

Mais uma anedota



Teixeira dos Santos: “A crise aproxima-se do fim”

(no Público)

Anedota

A propósito da polémica sobre o calendário escolar e do facto dos sindicatos terem sido ou não consultados, Rui Nunes (assessor de imprensa do ME) embora assumindo que tal pedido não tinha sido feito, e que a informação tinha sido dada em resultado de um equívoco, recusa a acusação da Fenprof afirmando:

"O gabinete de comunicação não mente".

Falar equivocadamente

http://antero.wordpress.com

Vamos ver daqui a quanto tempo é que sai...

Bernard Madoff, considerado o autor da maior fraude de sempre, foi condenado, a 150 anos de prisão. Em tribunal, pediu desculpa aos investidores, empregados e à mulher.

Comentário: é preciso agora condenar os outros, porque ninguém se pode convencer que o Madoff fazia tudo sózinho...E os administradores de todas as empresas que faliram ruinosamente! Qual a justiça que se lhes aplica?

Este caso é um bom exemplo para mostrar a países em diminuitivo como este rectângulo, de como se deve fazer e como se deve agir...

Embora a questão central e decisiva é sempre as relações de poder...

segunda-feira, junho 29, 2009

deixem-me descansar aqui uns momentos, pode ser?

a operação está difícil...

A cabeça da galinha não é igual à minha!

quando não há faca utiliza-se o XP!

tenho a sensação que ando a ser vigiado!

Condutor dançarino de camiões maluco


É romeno e esperemos que nunca venha para as estradas portuguesas...

Ícones?

Politically correct cartoon

2º SALÃO INTERNACIONAL PÁTIO BRASIL DE HUMOR SOBRE MEIO AMBIENTE.


1º Omar A.F. Turcios - Espanha

Encontro de democratas...

sem legenda

salto!

PPR - Pobres Pensões e Reformas

O JN publica hoje um estudo muito interessante sobre o valor das pensões dos reformados com base nos dados da Segurança Social. Os dados disponibilizados mostram, por um lado, o volume do problema dos baixos valores médios e, por outro lado, a assimetria na sua distribuição.
Segundo os critérios mais utilizados existem em Portugal cerca de 1,8 milhões de pobres, ou seja, com rendimento inferior a 360 €, o limiar de pobreza, e, curiosamente, o mesmo número de pensionistas. Vejamos alguns dos dados. O valor médio das pensões é de 385 € e só Lisboa e Setúbal apresentam valores médios acima do salário mínimo nacional, 450 €. A assimetria é fortemente evidenciada pelo facto de a pensão média mais a baixa, a de Bragança, ser de 272 € e a mais alta, a de Lisboa, ser de 504 €. Só quatro concelhos, Lisboa, Setúbal, Porto e Aveiro apresentam valores médios das pensões acima do limiar de pobreza.
Estes dados são, deveriam ser, um dos eixos centrais de qualquer conjunto de políticas que verdadeiramente se orientem para o desenvolvimento e bem-estar das pessoas. O país vive e vai viver até Outubro num clima de campanha eleitoral e, de uma forma geral, os verdadeiros problemas das pessoas, os retratados no trabalho do JN por exemplo, andarão, provavelmente, ausentes das preocupações e presentes na retórica que nos submerge. Um país com este retrato não pode, obviamente, ser um país desenvolvido. A par do desemprego, embora desejemos acreditar que o desemprego é mais conjuntural enquanto a pobreza e baixo valor das pensões parece estrutural, este universo é a urgência das urgências.
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Portugal 2010 - O casal do poder


O futuro dos portugueses com esta senhora como Primeiro-ministro.

Deus e os anjos



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Incutir os valores cristãos na realidade empresarial

Não é novidade para ninguém que o Engº. Jardim Gonçalves, o antigo presidente do Conselho de Administração do B.C.P., é um emérito membro da Opus Dei.E também não é novidade nenhuma que Jardim Gonçalves é ainda membro da «ACEGE – Associação Cristã de Empresários e Gestores».
Mas o que significará isto de alguém ser membro de uma Associação “Cristã” de Empresários e Gestores?Ser membro de uma vulgar associação de empresários e gestores, é perfeitamente vulgar e compreensível.
Mas esta associação de empresários e gestores a que Jardim Gonçalves pertence não é uma associação como outra qualquer: é também uma «associação cristã».Pergunta-se então:- O que de diferente terá de todas as outras associações de empresários e gestores uma associação «cristã» de empresários e gestores?
Pois bem:O site da «Agência Ecclesia» esclarece-nos perfeitamente:- A Associação Cristã de Empresários e Gestores visa antes de mais «intervir na sociedade» e também «incutir os valores cristãos na realidade empresarial».
Pois sim.Mas o que significa – em concreto – essa coisa dos «valores cristãos na realidade empresarial»?
É então aqui que nos responde o «Expresso», que noticia que Jardim Gonçalves e outros quatro ex-administradores do B.C.P. foram acusados pelo Ministério Público pelos crimes de manipulação de mercado, falsificação da contabilidade e burla qualificada que terão provocado ao banco prejuízos superiores a 600 milhões de euros, enquanto recebiam indevidamente 24 milhões de euros em prémios de desempenho.
Em suma: É sempre bom sabermos o que é que esta gente entende por «valores cristãos».Mas é muito mais esclarecedor ficarmos a saber o que significam na prática esses «valores cristãos», principalmente se estivermos a falar de «valores cristãos na realidade empresarial»…

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é, não é?

Reflexão política*

[*Escrito em Março deste ano, considero que conserva toda a frescura... ]

A política portuguesa parece-se cada vez mais com um bordel em que a patroa (o grande capital, principalmente estrangeiro) põe e dispõe, jogando com as misérias e ódios vesgos de cada uma das meretrizes em relação às suas colegas.Vem isto a propósito da aproximação de mais um ciclo de eleições, num país «agitado» por declarações de pacotilha dos políticos de todas as cores, destinadas e atrair os que conservam uma falsa esperança, dos que gostam de ser enganados. Refiro-me àqueles que depositam esperança nas urnas, como se o desenlace desta continuada e vil tristeza estivesse nuns mágicos quadradinhos de papel, com as não menos mágicas cruzinhas.

Para que se perceba a inanidade deste «raciocínio», basta atentar no seguinte:
O PS de Pinto de Sousa vai arrecadar um número significativo de votos, o suficiente para ser o partido mais votado. O partido que – dentro deste sistema – é convidado a formar governo. Seja qual for a modalidade, teremos uma continuidade de políticas de submissão aos ditames dos grandes grupos.

Mais, esta continuidade será assegurada pelo PS. Teremos de certeza um governo PS: quer sozinho, com renovada maioria absoluta, quer em coligação com outra ou outras forças políticas, muito provavelmente forças à sua «direita», mas que também podem ser à sua «esquerda», o que não muda nada de substancial.

Aqueles que têm a ilusão duma política «anti-capitalista» que não seja simultaneamente e francamente anti-autoritária, que percam as suas ilusões, pois o PCP ou o BE sempre se posicionaram ao longo dos 4 anos de governação PS como rivais entre si, pela hegemonia dos trabalhadores e como «líderes» da oposição parlamentar de esquerda, nunca como uma opção alternativa de governo.

Para que isso tivesse a mínima credibilidade, eles teriam de se aproximar e fazer as pazes entre as várias facções do «comunismo» autoritário (as inúmeras facções do marxismo leninismo, desde os nostálgicos do estalinismo puro e duro, do maoismo, do guevarismo/castrismo, do trotsquismo de diversas obediências, até aos diversos marxismos ditos revisionistas). O que se viu pelas bandas quer do PCP, quer do BE, foi o oposto, um acirrar de rivalidades, numa estratégia pseudo-popular, mas na realidade, sectária no mais puro estilo «PREC» de há 30 ou mais anos atrás.Tudo somado, eles contentam-se em ser forças «de oposição» institucional, manobrando sindicatos, com um ou outro lugar no aparelho de estado central, nas autarquias, etc., mas sem a responsabilidade total do poder político.

Eles sabem perfeitamente que não seriam autorizados a exercer uma parte do poder, sem terem de ceder em muitos aspectos da sua ideologia caduca. Teriam de se converter completamente em «esquerda neo-liberal», como voz «crítica» dum PS que detém a medalha da submissão ao grande capital, já sem laivos sequer de socialismo ou de social-democracia.

A pequenez da política lusa acima resumida demonstra cabalmente a minha tese de que existe um país neo-colonial, com uma ou várias potências europeias (antes o Império Britânico, hoje o neo-império da UE, sob tutela dos USA).Perante isto, que é uma evidência, que têm a dizer os senhores e senhoras que se arvoram em «analistas» e «fazedores de opinião»? Nada; continuam a assobiar para o lado, pois eles sabem que há verdades inconvenientes; nem que seja para «negar» os meus argumentos, preferem estar calados, pois seria muito complicado sair fora das «regras» do jogo.

Regras não ditas, mas por todos/as bem compreendidas. Regra nº1: Vale falar do acessório, nunca do essencial. Pois o essencial implica a denúncia dos seus verdadeiros patrões e eles/elas não querem desagradar aos mesmos, têm destes o sustento, o tacho e a promessa de participar no rega-bofe… à custa dos mesmos de sempre, dos excluídos, dos espoliados, do «bom povo» que serve para ir, «cheio de fé», votar nas próximas eleições.É assim que se mantém a choldra, a chusma, bem-educada, polida, sem nada que a distinga da intelectualidade de Paris, Roma, Londres ou Nova Iorque… mais outro aspecto típico das burguesias dos países neo-coloniais.
Mas, infelizmente, quem não tem nada a ganhar com este jogo ainda continua a deixar-se embalar pela ilusão de que algo de novo possa surgir em resultado do circo eleitoral.

Não há salvação dentro do regime, nem sequer remendo, porque o regime está podre. Não tem salvação ou remendo, porque o próprio regime impede a transformação necessária. Não há transformação possível sem uma mudança de mentalidades e esse primeiro passo deveria partir das «elites».

Mas o que são as elites neste país? Serão verdadeiras elites ou apenas uma casta parasitária que pavoneia as suas vacuidades como se fosse pensamento?Num país sugado até ao tutano por mais de dois séculos de domínio neo-colonial, não existe burguesia empreendedora, apenas estado-dependente, apenas parasitária!

Neste país neo-colonizado não existe tão pouco classe trabalhadora autónoma, independente, produzindo o seu discurso, com os seus contra-poderes próprios; temos antes uma classe trabalhadora escravizada por obra e graça do reformismo, quer ele se exprima em partidos ditos «operários» ou em centrais sindicais completamente vendidas, porém arvorando os símbolos e aparências da luta de classe, para melhor entregar os trabalhadores, de pés e mãos atados, aos patrões e ao governo.

Não podemos esquecer que os sindicatos em Portugal se comportam como uma espécie de guarda avançada dos partidos que os manobram.Um país neo-colonial que se afoga no marasmo porque não quer reconhecer os seus enganos profundos, porque prefere continuar a viver na «doce ilusão», em vez de construir a sua própria sociedade civil independente, autónoma dos partidos e do estado.

Não existe cultura nem vida democrática; tudo é absorvido pelo espectáculo do «desporto rei».O futebol é o local geométrico onde se cruzam todos os discursos, todas as intrigas de poder, o imaginário colectivo de um povo suspenso na bota do jogador super-heroí que vem «resgatar» a «honra» de um povo… O super-homem que o vai fazer vibrar, vivendo, nas glórias e desventuras do seu herói futebolístico do momento, a pseudo-afirmação de uma identidade «nacional», há muito alienada, de qualquer maneira.

Basta ver a subserviência caricata dos portugueses a tudo o que seja estrangeiro, para se compreender que eles estão totalmente descrentes da sua identidade ou só a afirmam como servos dos «poderosos», muito orgulhosos de serem considerados um «povo gentil, afável, hospitaleiro». Basta-lhes viver na apagada e vil mediocridade. Portugal, como local de férias barato, para a classe trabalhadora dos países mais ricos do continente europeu. Tudo isto configura o complexo neo-colonial deste povo.Apenas a sua tomada de consciência poderia ser ponto de partida para sacudir o jugo bissecular da opressão, mas isso não pode ser realizado desde o cimo por uma «elite» ilustrada, que não existe.

Há apenas uma «burguesia compradora», ou seja, que aproveita as migalhas da exploração deste povo, exploração essa que continua a beneficiar os de sempre: grandes consórcios capitalistas internacionais, grandes potências que se servem de Portugal como de um súbdito (veja-se o caso dos Açores e de todas as bases e interesses da NATO).Portugal efectivamente pertence aos se aproveitam das pescas, da agricultura, dos minerais e de todas as actividades produtivas para fazerem chorudos negócios.

Quando já nada restar das riquezas naturais deste país, ainda haverá para explorar um povo semi-analfabeto, o eterno emigrante, capaz de trabalhar sem pedir muito, para voltar um dia à sua aldeia ou vila, para aí viver a sua reforma como um fidalgo, não lhe interessando o que aprendeu na estranja…Não existe, decerto, qualquer solução colectiva dentro deste regime.

Apenas com a destruição completa, total e irreversível do sistema de exploração capitalista, poderemos viver como um povo, entre os restantes povos, fraterno e capaz de viver por si, amando sua história e seu território, mas de um amor não possessivo, não egoísta. Como o amor de uma mãe orgulhosa por ver seus filhos e filhas capazes de perpetuar a sua memória, capazes de continuar e enriquecer uma cultura milenar em todos os domínios, das artes às ciências, da produção material à produção espiritual.Temos portanto de ter um enorme desejo de realização dessa pátria utópica mas alcançável, de uma pátria realmente de todos. Isso só pode ser possível na ausência de capitalismo, experimentando formas colectivas de gestão (autogestão) generalizadas a todas as áreas da produção e da sociedade.Sem esta perspectiva, não existe política de libertação, de emancipação, de autonomia e de poder democrático da classe trabalhadora.

Espero que critiquem muito este escrito, pois a discussão é necessária e eu não estou fechado a ouvir e ler vossos contra-argumentos.

Estou profundamente convencido da veracidade do quadro que pintei acima e também tenho real esperança nos caminhos que aponto.

Mas sei que as soluções aos graves problemas referidos são necessariamente colectivas e, por isso mesmo, anseio ler as vossas opiniões.

Solidariedade,
Manuel Baptista
http://www.luta-social.org/

Pimenta refresco


Esta manhã tive o privilégio de assistir a uma palestra sobre predisposição para o sacrifício dada por José Miguel Júdice no tempo de antena semanal que tem na rádio pública. Segundo este sábio da nossa praça, os 7 mil, de um total de 40 mil trabalhadores da British Airways, que acederam à solicitação que lhes foi endereçada pela sua administração da trabalharem um mês gratuitamente, revelaram uma responsabilidade, mentalidade ganhadora e outros inúmeros predicados que os trabalhadores da Auto-europa evidenciaram não terem quando recusaram a dádiva do equivalente a seis vezes a remuneração suplementar a que têm direito quando trabalham ao Sábado. “Assim o país nunca poderá ir para a frente e jamais sairá da cepa torta” foi a conclusão deste nosso génio. Tive pena que a entrevistadora, a nossa queridíssima Eduarda Maio, não o tenha confrontado com a insignificância que representam as remunerações suplementares correspondentes a seis sábados no total de custos da Auto-europa, menos de 0,001%, e que não lhe tenha perguntado se estaria disposto a não cobrar aquilo a que tem direito quando, num dos muitos empreendimentos turísticos que José Miguel Júdice detém por todo o país, um cliente se recuse a pagar alegando que não tem dinheiro. Já para não falar nos serviços que este nosso empresário do regime abnegadamente vai prestando ao Estado português, pagos principescamente e adjudicados sabe lá ele como, que isso são outros quinhentos.
http://opaisdoburro.blogspot.com/

oh, que rica caminha...


Golpe de direita

Forças do exército hondurenho, alegadamente apoiadas pelos grandes interesses económicos do país, tomaram o palácio presidencial e levaram o presidente Zelaya Rosales para a Costa Rica. Foi o desenlace mais ou menos esperado do braço de ferro político para impedir um referendo constitucional no país sobre se se deveria acrescentar uma nova urna nas eleições gerais de Novembro para eleger uma assembleia constituinte em 2010.O Conselho Cívico de Organizações Populares e Indígenas das Honduras (COPINH) acusa a direita de estar por detrás do golpe de Estado. "Esta ofensiva golpista foi planeada e executada de forma articulada entre o Congresso Nacional fascista, os meios de comunicação e os seus donos; o Ministério Público, os empresários mais poderosos do país e as Forças Armadas, que têm vindo a actuar desafiando abertamente as decisões do poder executivo", diz o comunicado do Conselho, que acusa também "alguns sectores das hierarquias das igrejas evangélicas e católica" de servirem de intermediários e apoiantes dos golpistas.Mas a vontade do presidente Zelaya Rosales, eleito democraticamente e que conserva o apoio dos movimentos populares - que reuniram as 400 mil assinaturas para convocar a consulta, ao abrigo da lei de Participação Cidadã - foi contrariada pelo Congresso Nacional e pelos Supremos Tribunais de Justiça e Eleitoral, cujos membros são escolhidos pelo Congresso. Este órgão quer indigitar o seu presidente, Roberto Micheleti, como sucessor do presidente eleito. Porém, a maioria dos países da Organização dos Estados Americanos, que apoiou a consulta de domingo, já avisou que não reconhecerá qualquer Governo que venha a assumir o poder em resultado do golpe de hoje.A OEA reuniu de urgência, com as condenações do golpe de estado a sucederem-se. O governo brasileiro exige que o "presidente Zelaya seja imediata e incondicionalmente reposto em funções" e Hugo Chávez colocou o exército venezuelano em estado de alerta, ao saber que militares hondurenhos tinham agredido o embaixador do seu país. Antes, o embaixador da Venezuela na OEA acusara os golpistas de terem levado para parte incerta os embaixadores da Venezuela, Cuba e Nicarágua, acompanhados da ministra dos Negócios estrangeiros das Honduras, Patricia Rodas. Desafiado por Chávez a posicionar-se sobre o golpe, o presidente dos Estados Unidos reagiu no mesmo tom da OEA, manifestando "preocupação pelos acontecimentos" e apelando ao "respeito pelas normas democráticas".

http://opaisdoburro.blogspot.com

Em pausa

Emergência do poder pirata

O muito jovem Partido Pirata sueco fez uma entrada assinalável no Parlamento Europeu, tendo obtido 7,1% dos votos na eleição de 7 de Junho de 2009. Para Estrasburgo vai enviar dois deputados. O primeiro, Lars Christian Engstrom, um empreendedor na área da informática com 49 anos, ocupará um lugar de pleno direito. A segunda, Amelia Andersdotter, de 21 anos, estudante de economia na Universidade de Lund, terá apenas, nos termos das regras bizantinas destas eleições, um lugar de observadora (ver caixa abaixo).

É preciso levar a sério a emergência desta nova oferta política. Depois de apenas três anos de existência, o Piratpartiet reúne cerca de 50.000 aderentes e é a terceira força militante da política sueca, logo atrás dos Moderados.(Os adversários do Partido Pirata sublinham que a adesão ali é gratuita.) Em 2009, houve uma adesão maciça dos jovens entre os 18 e os 30 anos – na grande maioria, homens – a um programa fundado na legalização da partilha de ficheiros. O principal detonador deste movimento foi o processo “The Pirate Bay”, um sítio sueco na Internet que propunha um motor de busca especializado nos torrents, os ficheiros que permitem partilhar entre utilizadores filmes, música, programas informáticos, etc.

Os animadores do sítio Internet, condenados a um ano de prisão e a uma multa de 30 milhões de coroas (2,8 milhões de euros), tinham no entanto argumentado que o seu motor não dava acesso aos filmes propriamente ditos – uma busca no Google oferecia exactamente as mesmas informações. Na verdade, a diferença está na postura adoptada: num caso (Google), finge-se que se quer respeitar os direitos de autor, apesar de o extraordinário crescimento do sítio de vídeos YouTube, filial do Google, assentar, em grande medida, num catálogo “pirateado”; no outro caso (The Pirate Bay), ridicularizam-se as mensagens enviadas pelos escritórios de advogados dos produtores de Hollywood e abre-se o jogo, de estandarte negro ao vento.
Todo o texto aqui

Premiando as transnacionais da epidemia

Apesar da manipulação da informação por parte de autoridades e da indústria, é inocultável que o actual vírus da gripe suína (agora assepticamente chamado de gripe A/H1N1) tem a sua origem na produção industrial de animais.

As autoridades conheciam a ameaça de pandemia, porém não deram importância aos avisos de instituições científicas e organizações sociais, para não interferir com os interesses económicos da grande indústria alimentar agrícola e pecuária e das transnacionais farmacêuticas e de biotecnologia que lucram com as doenças. Para isso, são úteis os enfoques fragmentários que não questionam as causas do problema: medidas de emergência quando os mortos e doentes não podem ser obviados, enquanto se afirma que a crise se resolve com mais tecnologia controlada pelas multinacionais. Se há novos vírus, encontrar-se-ão novas vacinas – patenteadas e vendidas pelas empresas. Ainda que fosse encontrada uma vacina contra o vírus mais recente, a criação industrial de animais continua a ser uma bomba-relógio para a criação de outros novos vírus.

Todo o texto aqui

O exemplo do modesto país para lá do Atlântico

No presente, as políticas ocidentais para a educação não são, pelo menos no papel, substancialmente diferentes de país para país.

Tais políticas assentam num conjunto de pressupostos sobre o ensino e a aprendizagem, daí que quem o siga tenda a ver a realidade com os mesmos olhos, independente de ser português, espanhol, americano, ou canadiano.

Isto a propósito da opinião elogiosa que um especialista em tecnologia da Universidade de Toronto, de seu nome Don Tapscott, publicou num blogue sobre o sistema de ensino português, depois de ter visitado, em Abril, o nosso "modesto país para lá do Atlântico".

Escreveu ele que estamos a investir na "criação de um novo modelo de ensino", tendo-se pronunciado, em particular, sobre uma das medidas que o concretizam e que teve oportunidade de observar directamente: o uso de computadores individuais em sala de aula.

Há duas ou três afirmações deste especialista que, além de recorrentes, me parecem preocupantes.

Uma delas é a seguinte:

“Teachers facing a classroom of kids with laptops need to learn that they are no longer the expert in their domain; the Internet is”.

(“Os professores que se deparam com uma sala de aulas cujos miúdos têm computadores portáteis precisam de aprender que já não são os especialistas no seu domínio: a Internet é que é".)

Ao contrário, entendo eu que os professores, independentemente dos recursos que têm à sua disposição, não podem abdicar do papel de especialistas no seu domínio. A Internet não substitui os professores, porque são estes, e não a Internet, que têm a incumbência de educar formalmente. Aos professores cabe levar os alunos a adquirirem os conhecimentos e a desenvolverem as capacidades que constam nos currículos e programas. Para tanto, devem recorrer a estratégias pedagógico-didácticas que a investigação indica como eficazes, mas de acordo com as especificidades da escola, da turma e dos alunos.

Outra afirmação é a seguinte:

“The teacher directed the kids to an astronomy blog with a beautiful color image of a rotating solar system on the screen. “Now,” said the teacher, “Who knows what the equinox is?” Nobody knew. “Alright, why don’t you find out?”. The chattering began, as the children clustered together to figure out what an equinox was. Then one group lept up and waved their hands. They found it! They then proceeded to explain the idea to their classmates."

("O professor direccionou os alunos para um blogue de astronomia (…) “Agora”, disse o professor, “Quem sabe o que é um equinócio?". Ninguém sabia. “Muito bem, porque é que não descobrem?”. A tagarelice começou assim que os alunos se juntaram para resolver a questão … Um grupo levantou as mãos. Encontraram a resposta! Então, explicaram a sua ideia aos seus colegas".)

Esta estratégia, que consiste em levar os alunos a pesquisar a partir de uma questão, pode e deve ser usada em contexto de sala de aula, mas tem de ser sempre controlada directamente pelo professor, que tem por obrigação assegurar-se previamante que os alunos dispõem de bases para encontrar as respostas, que recolhem o conhecimento certo, que a explicação que fazem aos colegas vai no mesmo sentido e que os colegas a entenderam. Mais, esta estratégia é uma entre outras, pois direcciona-se para o desenvolvimento de certas capacidades, não para todas. Além disso, o tempo dispendido com ela não se compadece com a fluidez requerida pelo ensino.

Uma terceira afirmação é a seguinte:

“They were collaborating. They were working at their own pace. They barely noticed the technology, the much-vaunted laptop. It was like air to them. But it changed the relationship they had with their teacher. Instead of fidgeting in their chairs while the teacher lectures and scrawls some notes on the blackboard, they were the explorers, the discoverers, and the teacher was their helpful guide.”

("Estavam a colaborar. Estavam a trabalhar ao seu próprio ritmo. Parece que não davam conta da tecnologia, do muito falado computador portátil. Era como ar para eles. Mas mudou a relação que tinham com o seu professor. Em vez de se agitarem nas suas cadeiras enquanto o professor explicava e escrevia apontamentos no quadro, exploravam, descobriam, tendo o professor como guia".)

Vejo neste discurso antiquíssimo (a diferença aqui situa-se apenas no recurso em questão) o grande perigo de se entender a aprendizagem de maneira mais ou menos desligada do ensino, pressupondo-se que o aluno sabe o que deve aprender, quando e como deve aprender, sendo capaz, por si só ou cooperativamente, de descobrir todo o conhecimento e de desenvolver todas as capacidades que estão determinadas nos documentos curriculares. Entendo que o papel do professor não pode reduzir-se ao de guia, ainda que em alguns momentos o possa ser, pois é a ele que cabe a direcção da aula, mesmo quando dá possibilidade aos alunos de desenvolverem trabalhos de pesquisa. Desta passagem parece também depreender-se que a explicação do professor e o uso do quadro são estratégias opostas ao uso do computador e, como tal, desaconselhadas. Ora, não são uma coisa nem outra: as estratégias e os recursos educativos podem ser ou não eficazes, dependendo do modo como se utilizam.

A finalizar saliento a recomendação que Don Tapscott faz ao presidente dos Estados Unidos da América: "Quer resolver os problemas das escolas? Olhe para Portugal!".

Tenho esperança que, caso o presidente Obama leia o artigo, perceba duas coisas:

Primeira: Que a observação que Don Tapscott fez do ensino em Portugal foi pontual e reduziu-se a um número muito limitado de salas de aulas, se não, mesmo a uma só. E que essa observação não teve um suporte teórico e metodológico que fosse além do senso-comum. Logo, não é uma observação que permita fazer generalizações, ainda mais quando se trata de resolver os problemas dum quadro educativo tão complexo como é o dos Estados Unidos.

Segunda: Que como ele próprio afirma "os estudos sobre o impacto dos computadores na escola têm sido inconclusivos ou pouco discriminativos. Um problema-chave é que simplemente apetrechar as escolas com computadores não é suficiente".
http://dererummundi.blogspot.com/

Os Educadores


domingo, junho 28, 2009

não digam a ninguém que estamos aqui!


sem comentários...


Há aqui qualquer coisa de familiar...


está tudo na net!...


JÁ COMEÇA....

Sabem qual foi a última plástica que o Michael Jackson fez???
Foi esticar o pernil …

para senhoras, para homens e para....??!!!


e dentro de momentos spasch!!!...


ORA TOMA ! - Note to President Obama: Want to Fix the Schools? Look to Portugal!

E é assim que as fraudes se instalam e propagam!


N.B.- Vem no Huffington Post, que é um dos blogues mais lidos no mundo.


Subject: Note to President Obama: Want to Fix the Schools? Look to Portugal!

Na mó de baixo


O glorioso reinado da banca cavaquista...BPN...BPP...BCP...

Sinais de marcha-atrás

Quando avançou contra tudo e todos na implementação do seu modelo de avaliação, o governo dizia que das quotas não prescindia, porque elas eram a substância do seu modelo, porque elas permitiam distinguir os melhores dos piores e assim garantir o mérito na avaliação dos professores (basta até ler o primeiro parágrafo do texto do PS para defender este modelo de avaliação).

Esta tese foi sempre contestada pelos professores. O sistema de quotas é absurdo, injusto e não garante melhores desempenhos. O governo só o implementou por motivos economicistas. Sobre isso leia-se este texto do blogue De Rerum Natura

Agora, o governo vem dizer que as quotas são apenas importantes “numa primeira fase em que o processo está em fase de implementação”. Ou seja, admite recuar (leia também esta notícia).

Obviamente, não sabemos se se trata ou não apenas de uma manobra em tempos de campanha eleitoral. É muito provável. Mas duas coisas sabemos de certeza:

1) Começam a existir sinais de que a longa luta dos professores pode estar prestes a alcançar algumas vitórias significativas. São apenas sinais e não passarão disso se não mantivermos a firmeza dos protestos.

2) Fica mais uma vez demonstrada a arrogância e lata descomunal deste governo. Quando percebe que não tem condições para avançar com uma medida, quando percebe que tem que fazer cedências para não se estatelar no chão, inventa sempre a desculpa de que afinal até nunca pensou em ir verdadeiramente para a frente com essas medidas. Tem mau perder.

http://www.movimentoescolapublica.blogspot.com/

Outro conto tradicional russo


José Sócrates, primeiro-ministro de um pequeno e distante país chamado Portugal, mandou um empresa semi-pública adquirir uma parte do capital de uma estação de televisão cuja linha editorial o irritava particularmente. A coisa soube-se e o primeiro-ministro arranjou forma de garantir no parlamento que não influencia a gestão da dita empresa semi-privada, no que foi corroborado pelo presidente da dita. Como, entretanto, o caso deu algum brado, o presidente da república se pronunciou sobre o assunto e as eleições estão à porta, o primeiro-ministro decidiu agir. Mandou baixar o preço das salsichas? Claro que não. Uma coisa é a Rússia, outra é uma democracia séria de tipo ocidental. José Sócrates resolveu, afinal, influenciar a gestão da empresa semi-pública e deu ordens para que o negócio não se faça.Ficção? Nem por isso. Está tudo aqui.

Por M.J.Marmelo

escritório na praia...


Novas fronteiras para o desespero

José Sócrates propôs a criação de cinco mil estágios profissionais por ano na administração pública. Palavras para quê?
http://opaisdoburro.blogspot.com

Conflito entre o Irão e os Estados Unidos.jpg

“Racistas pela Democracia”

Que sorte temos por ter a extrema-direita montando guarda à nossa democracia.

Esta semana, o Knesset [Parlamento israelita] votou por uma larga maioria (47 para 34) uma lei que ameaça de prisão quem quer que se atreva a negar que Israel é um Estado Judeu e Democrático.

O projecto de lei, proposto a título individual pelo membro do Knesset Zevulun Orlev, do partido “Lar Judaico”, que navegou através da sua audiência preliminar, promete um ano de prisão para quem publicar «um apelo que negue a existência do Estado de Israel como um Estado Judeu e Democrático», se o conteúdo do apelo puder causar «acções de ódio, desprezo ou deslealdade contra o Estado ou as instituições do governo ou dos tribunais».

Podemos prever os próximos passos. Não se pode esperar que um milhão e meio de cidadãos árabes reconheçam Israel como um Estado Judeu e Democrático. Querem que ele seja “um estado de todos os seus cidadãos” – judeus, árabes e outros. Afirmam também com razão que Israel os discrimina, e portanto não é verdadeiramente democrático. E, além disso, também há judeus que não querem que Israel seja definido como um Estado judeu no qual os não-judeus tenham um estatuto, na melhor das hipóteses, de intrusos tolerados.

As consequências são inevitáveis. As prisões não serão capazes de conter todos os condenados por este crime. Haverá necessidade de campos de concentração por todo o país para albergar todos os negacionistas da democracia israelita.

A polícia não será capaz de lidar com tantos criminosos. Será necessário criar uma nova unidade. Esta poderá ser designada de “Special Security” [“Segurança Especial”], ou, abreviadamente, SS.
Todo o texto aqui

sábado, junho 27, 2009

Pensamento para hoje

O governo Sócrates é a prova de que a existência de uma maioria absoluta não resulta obrigatoriamente em estabilidade.

cuidado aí com a mãozinha...

onde é que estiveste?

Deve a PT comprar a TVI ou a CGTP?

Este ano, a campanha para as legislativas vai ultrapassar tudo a que estávamos habituados.

Combates ideológicos pertencem ao passado – qual a diferença ideológica entre o PS e o PSD? O que distingue, ideologicamente, o PSD do CDS? O que separa, sob o ponto de vista ideológico, o PCP do Bloco de Esquerda? Que diferenças ideológicas importantes existem entre o PS e o PCP? E, se exceptuarmos a legislação sobre gays e eutanásia, o que separa o CDS do Bloco?

Eu sei que estou a ser exagerado mas todos sabemos que, por exemplo, o Manuel Alegre, que é do PS, fala como se fosse do PCP ou do Bloco; que o CDS, no que toca aos agricultores, quase que parece o PCP a defender a Reforma Agrária; que o PSD, em geral, parece qualquer partido e partido nenhum, conforme está no governo ou na oposição; que o PS, igualmente.

E, dos Verdes, nem é bom falar…

Portanto, a ideologia morreu – viva a má língua!

E nesta campanha eleitoral, vamos destilar muito veneno.

Vamos saber, por exemplo, que, afinal, Manuela Ferreira Leite não é assim tão boa avó como quer fazer parecer e que é capaz de deixar a neta, aos berros, enquanto está a preparar o Orçamento Geral do Estado.

Vamos descobrir que Paulo Portas, apesar de dizer que deseja ter um filho, não tem feito nada por isso.

Vamos ouvir dizer que Francisco Louçã, muito provavelmente, é um adepto da bigamia, embora isso nada tenha a ver com aquela calmeirona que andava sempre atrás do Miguel Portas.

Vamos ficar estupefactos com as cenas que Sócrates inventa para escapar ao controlo de Fernanda Câncio, chegando a mascarar-se de Paulo Rangel, para lhe fugir.

Vamos chorar a rir com Jerónimo de Sousa e as suas anedotas sobre Lenine.

Os jornais vão descobrir escândalos escondidos há anos, e só agora revelados, e que vão influenciar o voto dos portugueses, como esta história da PT querer comprar 30% da TVI, só para calar a Manuela Moura Guedes, para que ela não ataque mais o Sócrates.

Claro que o Zeinal Bava é primo do Sócrates, por parte daquele que está a aprender kung-fu na China, e está a fazer-lhe um frete.

Como a D. Manuela Ferreira Leite já explicou, o Sócrates queria obrigar o Bava a comprar a TVI, para silenciar a outra Manuela. Mas, como o Sócrates desistiu e diz que vai vetar o negócio, a D. Manuela diz que só faz para se auto-promover.

Estás lixado, ó Sócrates: és preso por quereres a Prisa e preso por não a quereres!

Mas a PT ia fazer um mau negócio.

Considerando a sua capacidade mobilizadora anti-governo (cem mil professores, cem mil trabalhadores da função pública, cem mil operários, cem mil polícias), a PT devia era comprar a CGTP, de Carvalho da Silva!

Bava – atira-te ao Carvalho!
http://www.coiso.net/

religiões do mundo

Morreu o pior sósia da história do mundo

Revelado finalmente um dos mais bem guardados segredos da história da música pop.

O homem que tem vindo a apresentar-se como Michael Jackson desde 1987 morreu esta quinta-feira, após sofrer uma paragem cardíaca em casa. Bruno Aehrenthal Dorfmeister, um cidadão austríaco que emigrou para os Estados Unidos no final da década de 80 do século passado, com o sonho de ser o novo Arnold Schwarzenegger ou Adolf Hitler, era sósia do cantor desde a sua morte acidental, que desta forma foi escondida do mundo até hoje.
Foi o próprio Dorfmeister quem revelou tudo, numa carta enviada em exclusivo para o Jornal do Fundinho, minutos antes do seu próprio desaparecimento. «No final de 86 o Michael Jackson morreu enquanto assistia a um espectáculo do seu amigo Uri Geller. Este estava a dobrar uma colher com o poder da mente mas distraiu-se e acabou por dobrar e partir o pescoço do Michael», revelou o duplo, que explicou ainda que compareceu ao casting para escolher um substituto para o 'rei da pop' sem quaisquer ilusões: «Eu fui por causa dos croquetes, porque pensava que não tinha hipóteses... afinal, eu era um branco magricela com um nariz pontiagudo e eles procuravam um negro anafadito com um nariz que parecia uma batata. Até estava para ir embora quando reparei que já passava das sete da tarde e que só tinha outro autocarro daí por uma hora».
Surpreendentemente, Bruno Aehrenthal Dorfmeister acabou mesmo por ser o escolhido para substituir o artista norte-americano, hipótese em que ele começou a acreditar quando viu quem fazia a escolha: «Ter o Ray Charles e o Stevie Wonder como júris de uma coisa destas não me pareceu grande ideia, mas tentei tirar o maior partido disso». Desta forma, o primeiro álbum a contar com o 'novo' Jackson seria "Bad", em cujo refrão do tema-título ele cantava «I'm B.A.D.», as iniciais do seu nome.
Até aos nossos dias, Dorfmeister surgiu repetidamente perante as câmaras como sendo Michael Jackson, o que, dadas as evidentes diferenças físicas entre ambos, levou ao aparecimento de diversos rumores sobre um desequilíbrio emocional do artista que o levava a realizar diversas intervenções plásticas e tratamentos hormonais. Na verdade, estes chegaram a ocorreu, provocando a verdadeira degradação do rosto de Dorfmeister, mas foram provocados por uma necessidade de esconder a sua 'austracidade'. «A meio dos anos 90 começou a aparecer-me um insistente pequeno bigodinho, que crescia sempre por mais que eu o cortasse», explica.
São finalmente esclarecidas também as alegações de abuso sexual que, nos últimos anos, têm vindo a pender sobre Michael Jackson - ou antes, o seu substituto. Bruno Aehrenthal Dorfmeister admite os abusos na carta enviada, mas apresenta uma explicação: «Eu estava profundamente perturbado. Porra, eu era um austríaco obrigado a viver durante mais de duas décadas na pele de um preto!»
Com o desaparecimento do homem que se fez passar por Michael Jackson durante 22 anos, conhece-se finalmente um segredo cuidadosamente escondido e que só por uma vez esteve prestes a quebrar-se: na noite de núpcias após o casamento do duplo de Jackson com Lisa Marie Presley, quando a filha de Elvis percebeu, para seu grande desgosto, que o marido não era, definitivamente, de origem africana.
http://jornaldofundinho.blogspot.com/

sem comentários


Ateísmo Pop

No mesmo dia em que morreu o Rei da Pop, Michael Jackson, um dos príncipes da Pop europeia surpreendeu com um artigo de opinião sobre a gravidade da influência das escolas de cariz religioso na Suécia.
Bjorn Ulvaeus, membro e co-compositor dos maiores êxitos dos Abba, disse no site The Local que “a protecção contra a doutrinação deveria ser um direito humano fundamental para todas as crianças”.
Este texto foi uma alegra surpresa para mim. Bjorn revelou-se bastante lúcido a apontar os problemas que podem surgir de uma educação religiosa, principalmente quando as escolas de cariz religioso tendem a criar uma imagem nas crianças de que há algo que os faz diferentes das crianças de outras escolas. Isto é assustador se pensarmos que um dos objectivos da escola é promover um sentimento de comunidade, onde todos têm os mesmos direitos independentemente da sua raça, classe social ou credo.

Islão - Fé e tolerância

Oposicionistas ‘merecem execução’, diz clérigo iraniano
TEERÃO - Um importante clérigo iraniano, aiatolá Ahmed Khatami, pediu, durante as preces de hoje, uma resposta dura aos protestos no país e disse que “merece execução qualquer um que pegue em armas para lutar com o povo”. “Deve ser combatido até a completa destruição qualquer um que lute contra o sistema islâmico ou contra o líder da sociedade islâmica”, afirmou.
http://www.ateismo.net

informação


Aniversário da morte de um santo fascista

Em 1975, morria Josemaría Escrivá, fundador do Opus Dei.

http://www.ateismo.net

Se afinal o Governo pode vetar o anunciado negócio da compra de parte da TVI pela PT, torna-se claro que é impossível achar que o Governo não era perdido nem achado no projecto de negócio. Sabendo estarem dependentes da concordância do Governo, nunca passaria pela cabeça dos gestores da PT avançarem para uma compra desta natureza sem o informarem previamente. Nada adianta a Sócrates, jurar que nada sabia sobre o negócio. Ninguém acredita!
A vida é assim!... Se por um lado nos mostra um Primeiro Ministro a tomar uma “atitude avisada”, confirma-nos, por outro, que o mesmo Primeiro Ministro é um mentiroso.
Não se pode ter tudo...

http://samuel-cantigueiro.blogspot.com